Claude Stanley Choules, o último combatente veterano da Primeira Guerra Mundial, morreu nesta quinta-feira em um asilo na cidade australiana de Perth, anunciou sua família. Ele tinha 110 anos.
Choules, de origem britânica e apelidado “”Chukles”” por seus camaradas da força naval australiana, nunca gostou de fazer alvoroço por suas realizações, que incluíam uma carreira militar de 41 anos e a publicação de seu primeiro livro aos 108 anos.
Choules nasceu no dia 3 de março de 1901 em um pequeno povoado britânico chamado Pershore, em Worcestershire, e tinha seis irmãos.
A Primeira Guerra Mundial já estava no auge quando Choules começou seu treinamento na Força Naval Britânica, um mês antes de completar 14 anos. Em 1917, uniu-se ao ao navio de guerra HMS Revenge, de onde viu a Frota de Ultramar Alemã se render.
— Não havia mais sinais de luta contra os alemães quando eles saíram do nevoeiro, às 10 horas — escreveu Choules em sua autobiografia, “”The Last of the Last”” (O último dos últimos).
Milhões morreram na guerra, que ocorreu entre 1914 e 1918. Choules e outra britânica, Florence Green, se tornaram os sobreviventes mais velhos que estiveram na guerra desde a morte do norte-americano Frank Buckles, em fevereiro, segundo a Ordem da Primeira Guerra Mundial.
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