No auditório, para onde o público foi encaminhado no momento do anúncio, a comissão eleitoral teve que pedir silêncio por vários minutos para poder oficializar o resultado.
O candidato adversário, Carlos Alberto Justo da Silva — o Paraná —, também soube do desfecho da votação antes da divulgação oficial e decidiu ir para casa, segundo membros do seu comitê eleitoral.
O apoio a Paraná entre professores e técnicos-administrativos, categorias nas quais ele venceu com 52% e 57% respectivamente, não foi o suficiente para superar a mobilização dos alunos. Enquanto Paraná manteve sua média próxima a 3 mil votos de discentes, como no primeiro turno, Roselane passou de 2.567 para 6.518 votos de estudantes. No total, no segundo turno houve quase 2 mil votantes da categoria a mais que no primeiro.
A diferença foi tão grande que mesmo com o cálculo feito para a eleição, que divide o poder de voto em um terço para cada categoria, Roselane ficou à frente. Com esse sistema, na eleição desta quarta, era preciso seis votos de alunos para ter o mesmo peso de apenas um professor.
Após o anúncio da comissão, Roselane tomou o palco e agradeceu a todos os apoiadores. Em seu discurso ela reforçou sua posição como opositora à gestão atual e seus objetivos de mudança na universidade.
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