Pesquisar

Redes sociais


Print Friendly, PDF & Email

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reafirmou nesta terça-feira que as forças da coalizão internacional vão manter os ataques aos alvos na Líbia até que o ditador Muammar Kadafi, deixe o poder.

A afirmação de Hillary ocorreu durante a reunião de emergência, convocada hoje em Londres, com líderes estrangeiros. Desde o dia 19, as forças de coalizão intensificaram os ataques em defesa da renúncia do presidente líbio.

Hillary afirmou que a comunidade internacional vai pressionar Kadafi a cumprir as exigências da Organização das Nações Unidas (ONU) e a cessar os ataques contra civis.

— (Os ataques estrangeiros serão mantidos até que Kadafi) cumpra plenamente as condições da resolução (da ONU) e pare os ataques contra civis, retirando as tropas das zonas onde entraram pela força e permita que todos os civis recebam ajuda humanitária e serviços básicos — disse a secretária americana.

A reunião, em Londres, conta com a presença de delegações de cerca 35 países e de representantes órgãos internacionais, como Hillary e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, disse esperar que o encontro garanta "o máximo de unidade política e diplomática". Em comunicado conjunto, Cameron e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmam que a reunião irá aproximar a comunidade internacional de modo a dar apoio à transição da Líbia de uma ditadura violenta para criar as condições para que o povo da Líbia possa escolher seu próprio futuro.

Grã-Bretanha e França foram os principais defensores da execução de uma ação militar contra as forças leais a Kadafi, que vinham avançando sobre áreas controladas por rebeldes que lutam contra o regime líbio.

No documento, os líderes dos dois países disseram que o governo líbio perdeu toda a sua legitimidade e deve "partir imediatamente". Ontem à noite, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um pronunciamento no qual defendeu o envolvimento americano na operação militar internacional.

Publicado em 29/03/2011 -

Siga-nos

Sindicatos filiados

[wpgmza id=”1″]