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Condenação do grupo Riachuelo revela o adoecimento das trabalhadoras da moda
28/01/2016
O grupo Riachuelo foi condenado a pagar pensão vitalícia a uma de suas ex-funcionárias em mais uma ação que revela as precárias condições de trabalho impostas às costureiras que produzem para as grandes marcas da moda. A condenação descreve um ambiente de trabalho em que a exigência de metas de produção ocorria mediante abusos físicos e psicológicos. Segundo seu relato, a costureira era pressionada a produzir cerca de mil peças de bainha por jornada. A meta, por hora, era colocar elástico em 500 calças ou costurar 300 bolsos. Na ação, a funcionária diz que muitas vezes evitava beber água para diminuir suas idas ao banheiro. Idas que, segundo ela, seriam controladas pelo encarregado mediante o uso de fichas. A ação foi contra a Guararapes Confecções, indústria de roupas do grupo Riachuelo, condenada a pagar uma pensão vitalícia à costureira lesionada devido às atividades exercidas na empresa. A ex-funcionária desenvolveu Síndrome do Túnel do Carpo, que provoca dores e inchaços nos braços. A ação aponta que a trabalhadora teve a sua capacidade laboral diminuída devido ao ritmo de trabalho exaustivo demandado pela fábrica potiguar, onde são confeccionadas peças de roupa vendidas pelas lojas da Riachuelo. O Tribunal Superior do Trabalho definiu, em dezembro de 2015, que a Guararapes deve pagar o equivalente a 40% da última remuneração da costureira enquanto durar a incapacidade, além de 10 mil reais a título de indenização. A pensão vitalícia pode se prolongar até que ela complete 70 anos. Outro abuso relatado no processo, que teve início em 2011, foi o atendimento médico dentro da fábrica. Ao se dirigir à enfermaria da empresa com sintomas de Síndrome de Túnel do Carpo, a trabalhadora conta que era medicada com analgésico e recebia a determinação de retornar ao trabalho. Em resposta à reportagem, a Guararapes afirmou que cumpre a aplicação da jornada de trabalho prevista na lei. “Além disso, a companhia conta com auditoria interna em todas as suas operações, com o objetivo de monitorar o cumprimento do Código de Ética e os horários de trabalho de acordo com a legislação”. Sobre o controle às idas ao banheiro mediante fichas, a empresa diz que “não adota essa política e não compactua com a prática” (leia aqui as respostas da empresa na íntegra). Leia mais: Aplicativo monitora a ocorrência e prevenção do trabalho escravo nas marcas da moda Migração às inversas A condenação reforça uma série de constatações sobre violações trabalhistas dentro da fábrica do grupo Riachuelo pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Em 2012, o órgão ajuizou uma ação contra a Guararapes cobrando multa de R$ 27 milhões por descumprimento de normas de saúde e segurança na fábrica. Anos antes dessa ação, devido ao grande número de...
Livro “Greves no Brasil (de 1968 aos dias atuais)” em debate
27/01/2016
O Escritório Regional do Dieese em Santa Catarina realizará debate sobre o livro “Greves no Brasil (de 1968 aos dias atuais)”. Leitura fundamental para aqueles que desejam refletir sobre as lutas dos trabalhadores por uma sociedade com maior justiça e equidade, o livro é o primeiro da coleção “Por que cruzamos os braços” organizada para marcar os 60 anos do Dieese. O debate será no dia 3 de fevereiro, a partir das 10h, na sede do Dieese, no prédio da FECESC (Av. Mauro Ramos, 1624, 1o andar, Centro, Florianópolis). A participação é gratuita e aberta a todos/as interessados/as. “Greves no Brasil (de 1968 aos dias atuais)” é o primeiro livro de um total de cinco livros a serem publicados entre o final de 2015 e durante o ano de 2016. Nele se encontram os depoimentos de doze lideranças de diversas categorias profissionais e regiões do país, que protagonizaram importantes movimentos grevistas, a partir do final dos anos 1960. Fonte: Com informações do...
Entre o 1% mais rico do planeta, exploração e trabalho escravo
25/01/2016
Um estudo da organização não governamental Oxfam, divulgado na segunda-feira 18, dois dias antes do início do Fórum Econômico Mundial de Davos, revelou que a riqueza acumulada por 1% da população mundial, os mais ricos, superou a dos 99% restantes em 2015. Somente as 62 pessoas mais ricas do mundo detêm tanto capital quanto a metade mais pobre da população mundial. Neste grupo, estão incluídos banqueiros, donos de empresas conhecidas pela exploração abusiva de mão de obra e empresários que fizeram fortuna com a exploração de recursos naturais finitos. Os Koch e os Walton Entre os 62 mais ricos, duas famílias têm especial destaque: os Koch e os Walton. A primeira é representada na lista pelos irmãos David (US$ 72,9 bilhões) e Charles (US$ 42,9 bilhões), respectivamente terceiro e sétimo colocados no ranking. Sócios, são conhecidos por financiarem institutos conservadores e organizações liberais em todo o mundo. Em março de 2015, a revista Carta Capital abordou uma possível conexão entre o Movimento Brasil Livre (MBL), que defende o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, e a organização Students for Liberty, financiada pelos Koch. Entusiastas do “Estado mínimo”, os Koch possuem refinarias em vários estados dos EUA, seis mil quilômetros de oleodutos, madeireiras, indústrias de papel e celulose e a Invista, ex-divisão de fibras têxteis da DuPont, dona das marcas Lycra e Cordura. Proprietários de diversas empresas que exploram recursos naturais finitos, naturalmente os irmãos refutam qualquer estudo que indique a influência da humanidade no aquecimento global. O patriarca, Fred Chase Koch, que faleceu em 1967, era um admirador de Benito Mussolini e foi um dos fundadores da organização ultradireitista John Birch Society, que combateu duramente a lei dos direitos civis nos EUA, instituída pelo presidente Lyndon Johnson nos anos 1960. Já os Walton, família fundadora da maior rede de varejo do mundo, o Walmart, conta com quatro representantes entre os 62 mais ricos do mundo: Christy Walton (8º – US$ 41,7 bilhões), Jim Walton (9º – US$ 40,6 bilhões), Alice Walton (11º – US$ 39,4 bilhões) e Samuel Robson Walton (12º – US$ 39,1 bilhões). Enquanto o clã Walton está no “topo do mundo”, os funcionários do WalMart não possuem sequer condições de trabalho dignas. Em outubro de 2013, a rede varejista foi condenada a pagar R$ 22,3 milhões em indenização por danos morais coletivos aos seus trabalhadores no Brasil, a maior penalidade do tipo imposta a uma empresa até então no país. Na denúncia, funcionários relataram humilhações, xingamentos constantes, preconceito racial e a imposição de cantar hinos motivacionais e dançar nas reuniões. A rede limitaria até mesmo as saídas ao banheiro. Zara A quinta posição da lista dos mais ricos do mundo pertence ao empresário espanhol Amancio Ortega, fundador...
Salário Normativo dos Comerciários de Campos Novos é definido
21/01/2016
Definido Salário Normativo dos comerciários, que atuam em Campos Novos e na região de abrangência do Sindicato da categoria, cuja sede sindical é Joaçaba. As negociações iniciaram ainda em dezembro e foram concluídas entre segunda-feira e esta quarta-feira, (20). Os sindicatos, varejista e da classe trabalhadora entraram em acordo quanto aos valores e o reajuste com base em janeiro do ano passado ficou em 12 por cento. De 994 reais o normativo passa agora em janeiro para Um Mil, 125 reais. Para a função caixa de supermercado o acréscimo é de 25 por cento e, para o mesmo cargo em outras empresas, o reajuste fica em 16 por cento. Fonte: Rádio...
Oceanos em 2050 vão ter mais plástico do que peixes
20/01/2016
O aumento da utilização de plásticos é de tal forma significativo que, em 2050, os oceanos terão mais detritos desse material do que peixes, alertou hoje (19) o Fórum Econômico Mundial de Davos, que começa nesta quarta-feira naquela estância suíça. “O sistema atual de produção, de utilização e de abandono de plásticos tem efeitos negativos significativos: entre US$ 80 bilhões e US$ 120 bilhões (entre 73 bilhões de euros e 109 bilhões de euros) em embalagens de plástico são perdidos anualmente. A par do custo financeiro, se nada mudar, os oceanos terão mais plásticos do que peixes [em peso] até 2050”, indicou um comunicado do fórum, que vai reunir até sábado (23) líderes mundiais e bilionários. Essas conclusões têm como base um estudo da fundação da reconhecida velejadora britânica Ellen MacArthur, em parceria com a consultora McKinsey. Segundo o relatório, a proporção entre as toneladas de plástico e as toneladas de peixe registradas nos oceanos era de 1 para 5 em 2014. Em 2025, será de 1 para 3 e em 2050 irá evoluir de 1 para 1. O fórum considera necessária “uma reformulação total das embalagens e dos plásticos em geral”, bem como a procura de alternativas ao petróleo, principal matéria para a produção do plástico. Caso não seja encontrada uma matéria alternativa, essa indústria irá consumir 20% da produção petrolífera em 2050. Vários países tentam atualmente limitar o uso de sacos plásticos. Em Portugal, entrou em vigor em fevereiro de 2015 uma taxa (de 10 cêntimos) sobre os sacos plásticos leves. A França quer proibir o uso único de sacos plásticos em março, enquanto o Reino Unido também aprovou uma legislação que exige que o uso de sacos plásticos seja sujeito a pagamento.   Fonte: Agência...
Série de entrevistas sobre a cobertura da guerra será lançado dia 21 de janeiro na Fundação Cultural Badesc
19/01/2016
Na quinta-feira, 21 de janeiro, às 19h o Cineclube da Fundação Cultural Badesc será o cenário para o lançamento do DVD GUERRA.DOC, da jornalista Vanessa Pedro. O projeto é uma série de entrevistas em vídeo com correspondentes de guerra no Brasil e nos Estados Unidos, para tratar da forma como os meios de comunicação produzem interpretações sobre a guerra e contar sobre as experiências pessoais dos jornalistas em zonas de conflito. Em GUERRA.DOC foram entrevistados 15 jornalistas nas cidades de São Paulo, Brasília, Porto Alegre e também em Nova York. No DVD constam cinco entrevistas de 30 minutos cada e que foram editadas separadamente no formato de série. Os jornalistas entrevistados deste primeiro volume são os brasileiros José Hamilton Ribeiro (guerra do Vietnã), Lourival Sant’Anna (guerras da Irlanda do Norte, do Iraque, do Líbano, na Faixa de Gaza, na Síria, entre outros), Kennedy Alencar (guerras em Kosovo e no Afeganistão), o norte-americano Mike Kamber (guerras no Iraque, no Afeganistão e outras) e o português Carlos Fino (guerras da Chechéni, no Kosovo e no Afeganistão). “Eu mesma gravei com duas câmeras e eu mesma cuidei de enquadramento, gravação, decupagem, roteiro e também do som. Eu queria muito utilizar outra forma de refletir dentro do universo acadêmico e também produzir um material que pudesse ser levado para mais pessoas e inclusive, que possa ser utilizado para debater sobre jornalismo nas escolas de Comunicação. Dessa mistura de possibilidades saíram inclusive as escolhas estéticas de GUERRA.DOC. Escolhi aparecer no documentário porque o diferencial dele era ser o resultado de um diálogo entre a pesquisadora, que sou eu, que estudava cobertura de guerra, e os entrevistados, que são ou foram correspondentes de guerra”, declara Vanessa. GUERRA.DOC faz parte da pesquisa de pós-doutorado de Vanessa, concluída na Universidade de São Paulo e na Columbia University, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) e apoio da Federação dos Trabalhadores no Comércio em Santa Catarina (Fecesc). O primeiro volume do DVD GUERRA.DOC poderá ser adquirido no lançamento na Fundação Cultural Badesc pelo valor de R$ 20 ou pelo e-mail vanessapedro1975@gmail.com. “Além desse, outro volume também será produzido um segundo com outras entrevistas e também tenho a ideia de uma edição conjunta em forma de documentário”, adiantou Vanessa que registrou que se houver financiamento o projeto pode continuar porque outras entrevistas estão agendadas. Sobre Vanessa Pedro: jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestrado e doutorado em Literatura na mesma instituição. Produziu pesquisas de pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense (UFF) e na Universidade de São Paulo (USP). Esteve na Universidade de Columbia como Visiting Scholar. A jornalista retornou a Florianópolis em 2014. Serviço: O que: Lançamento do DVD GUERRA.DOC, de Vanessa...
Acordo garante equipamentos a pacientes do Centro Catarinense de Reabilitação
19/01/2016
O material foi adquirido com parte dos recursos, mais de R$ 500.000,00, oriundos de acordo judicial em Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC), tendo como autor o Procurador do Trabalho Luciano Carlesso, em face ao Grupo WMS Supermercados, processado por práticas de assédio moral. Mais 1.500 pacientes de todo o estado ainda aguardam por equipamentos e segundo o gerente do CCR, Marcelo Lemos dos Reis, outros 150 pacientes serão beneficiados com o acordo do MPT. Uma iniciativa que para ele, representa o resgate da dignidade humana. “Essas pessoas ganharam de volta o direito de ir e vir e conseguirão, a partir de agora, ser incluídas de novo na sociedade, retomando sua autonomia”, afirmou. Daniel Pinceghir de Jaragua do Sul, foi um dos beneficiados. Ele sofreu um acidente, há sete anos usava muletas e precisava da ajuda de parentes para se locomover. Assim ele chegou hoje cedo no CCR. Ganhou a prótese de perna, fez a colocação do equipamento ainda de manhã e voltou pra casa caminhado. “ Eu nasci de novo. Agora vou procurar emprego e voltar a viver”, disse emocionado. Vários trabalhadores acidentados também encontram-se entre os beneficiados pela destinação. Para o Procurador Luciano Carlesso o momento foi mesmo de emoção. “É gratificante conseguir regularizar uma situação no ambiente de trabalho e ao mesmo tempo ver concretizado o sonho de centenas de pessoas que encontravam-se alijadas de seus direitos mais básicos, como a locomoção. De outro lado, é também digno de nota encontrar gestores públicos realmente comprometidos na solução de problemas sociais, como no caso do gerente do CCR. ” O procurador pretende destinar mais verbas ao Centro Catarinense de Reabilitação a partir de acordo judiciais e dessa forma ajudar na meta da gerência do Centro de zerar a fila de espera por equipamentos até o final do ano. A parceria é respaldada pelas Juízas da 5ª Vara do Trabalho de Florianópolis, Zelaide de Souza Philippi e Rosana Basilone Leite Furlani que juntamente com o Procurador Carlesso decidiram pela destinação da verba e estavam presentes na solenidade hoje. A Juíza Zelaide afirmou que espera que as empresas cumpram com a legislação, mas se não cumprirem e for necessário o julgamento de uma ACP, na medida do possível, os recursos serão destinados para entidades da região. “Assim vemos o resultado prático do nosso trabalho”, enfatizou. Acordo com WMS Supermercados do Brasil foi de R$ 1 milhão O acordo judicial que garantiu o repasse de R$ 500.000,00 para o Centro Catarinense de Reabilitação, firmado em agosto do ano passado com o Grupo WMS Supermercados do Brasil foi de um total de R$ 1 milhão para investimentos sociais. Os outros R$ 500.000,00 serão repassados...
Walmart anuncia fechamento de 60 lojas no Brasil
18/01/2016
O Walmart anunciou nesta sexta-feira (15) um plano para encerrar as operações de 269 lojas da rede no mundo, o que provocará 16 mil demissões, sendo 6 mil delas fora dos Estados Unidos. No Brasil, a companhia confirmou que já foram fechadas “60 lojas com baixa performance”, incluindo unidades de outras bandeiras da rede. Fazem parte da operação no Brasil as marcas Hiper Bompreço, BIG, Mercadorama, Nacional e Bompreço, Todo Dia e Maxxi Atacado. Segundo a rede de supermercados, essas 60 unidades que fecharam as portas representam 5% das vendas do grupo no país. A empresa não informou o número atual de unidades em operação Brasil nem os locais em que ocorreram os fechamentos O Wal-Mart tinha recentemente 558 pontos no país, de acordo com a Reuters. O Walmart informou ter feito uma revisão completa das suas quase 11.600 lojas pelo mundo, de forma a garantir o alinhamento dos ativos à sua estratégia. O movimento ocorre três meses após o presidente-executivo Doug McMillon sinalizar a investidores que estava planejando rever as operações globais da varejista e “fecharia lojas que precisavam ser fechadas”. “Fechar lojas nunca é uma decisão fácil, mas é necessário para manter a empresa forte e posicionada para o futuro”, disse em comunicado McMillon, acrescentando que o grupo mantém o plano de abrir mais de 300 lojas em todo o mundo no próximo ano. Os Estados Unidos são o país mais afetado com 154 supermercados, entre entre eles 102 menores, os “Wal-Mart Express”, que estavam em teste desde 2011. Nos EUA, a previsão é de fechamento de 154 lojas. Na América Latina, incluindo o Brasil, serão 115 fechamentos. O Brasil foi uma das principais apostas do gigante do comércio varejista nos últimos anos, mas a recente crise econômica provocou uma queda de cerca de 5% das vendas do Wal-Mart no país, destaca a agência Efe. A companhia garantiu que “realocou” a maior parte dos empregados das lojas brasileiras fechadas para outras unidades do grupo. Walmart também anunciou o plano de abertura de 405 novas lojas no mundo todo em seu próximo exercício fiscal, com foco nas lojas de departamento e nas regiões suburbanas. Fonte:...
Florianópolis terá centro de referência e apoio ao imigrante e refugiado
15/01/2016
A partir de convênio firmado entre o governo Federal, estadual e a prefeitura de Florianópolis na quarta-feira, 12 de janeiro, será implementado na Capital o segundo Centro de Referência e Apoio ao Imigrante (CRAI) no país. O CRAI deve beneficiar milhares de imigrantes e refugiados que chegam a Santa Catarina em busca de uma nova perspectiva de vida, temporária ou permanente. O secretário Nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional pra Refugiados, Beto Vasconcellos, diz que o Centro será uma unidade pública que fará um acolhimento de passagem, indicará como e quais serviços públicos federal, estaduais e municipais os imigrantes podem e devem acessar, além de prestar auxílios jurídico, social e psicológico especializados. Segundo ele, no convênio que tem prazo inicial de dois anos com possibilidade de continuidade, o governo federal está investindo mais de hum milhão de reais e os governos estadual e municipal participarão com imóvel, equipamento e com servidores. No entanto, o governo estadual pretende terceirizar sua administração. De acordo com Ivone Maria Perazza, gerente de políticas públicas da Secretaria Estadual de Assistência Social, agora inicia-se uma etapa burocrática. Após uma série de conversas com a sociedade civil será definido o local e depois será aberto um processo de licitação para se definir qual a entidade ou organização vai executar de maneira direta o trabalho. A ideia é que até meados de março as portas do Centro estejam abertas. Ela ressalta que outro objetivo do Centro é orientar, ajudar os municípios a desenvolverem as suas ações, assim como orientar as empresas sobre as dificuldades em se relacionar com os estrangeiros. O coordenador do Sindaspi, Dornelles Pozzobon, e representantes de entidades participantes do Grupo de Apoio ao Imigrante e Refugiados em Florianópolis estiveram presentes na cerimônia de assinatura do Convênio. Em 2015 o foco do Grupo foi a criação do Centro e em 2016, o foco é trabalhar na legalização de documentos e na regulamentação de textos juramentados do Estado, de acordo com Marcel Salomon, assessor do Presidente da Comissão de DH da Alesc, Dirceu Dresch. Na oportunidade, Paul André, líder da Associação dos Haitianos em SC, que contribuiu para a organização do Grupo e assinatura do termo, salientou a importância desse convênio e afirmou que “- Somos testemunhas de um momento único de apoio aos imigrantes¨. Segundo o secretário nacional de Justiça, o objetivo do Governo é ter uma política de imigração articulada e transformar a rota migratória em rota humanitária. Beto Vasconcelos chama a atenção para o fato de que o Brasil surgiu por práticas migratórias e por isso comportamentos preconceituosos de racismo e xenofobia são inadmissíveis. No final do ano passado, o Governo brasileiro concedeu visto provisório de dois anos a 44 mil...

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