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Agora é Lei: Piso Salarial Estadual de 2015 aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa
18/03/2015
Por unanimidade dos deputados presentes na sessão desta tarde do dia 18 – ou seja, 34 votos – foi aprovado o Projeto de lei Complementar (PLC) 6/2015, que estabelece os valores para o Piso Salarial Estadual retroativo a 1º de janeiro deste ano. De autoria do Poder Executivo, o Projeto estabelece os valores negociados entre representantes do setor empresarial e dos trabalhadores. A experiência de negociação é única no Brasil e este é o quinto ano que o Piso é resultado deste processo democrático. “Não foi uma negociação fácil, mas conseguimos chegar a um denominador comum que, se não alcançou totalmente nossas expectativas, ainda assim garantiu um aumento real, o que significa valorização do nosso piso regional”, comemorou o coordenador sindical do Dieese e diretor da Fecesc, Ivo Castanheira. O deputado Dirceu Dresh (PT), comemorou o histórico de valorização do Piso Salarial regional, lembrando que essa valorização implica em mais dinheiro circulando, o que beneficia a todos, num estado de pleno emprego. O deputado Darci de Matos (PSD), falou em “inclusão social”, lembrando que algumas das categorias alcançadas pelo Piso não possuem organização sindical. O ponto em comum entre os/as deputados/as que fizeram uso da palavra foi o reconhecimento da conquista que significa, para todos os catarinenses, a aprovação de uma Lei resultante do processo de negociação entre empresários e trabalhadores. O reajuste aprovado para a primeira faixa do Piso foi de 8,74%, passando para R$ 908,00; a segunda faixa foi reajustada em 8,77%, ficando em R$ 943,00; a terceira faixa, 8,99%, passando em 2015 para R$ 994,00; e a quarta faixa reajustou 8,88%, ficando estabelecida em R$ 1.042,00.  Veja quais são as categorias profissionais enquadradas em cada faixa do piso salarial catarinense:Primeira faixa: R$ 908,00•    Na agricultura e na pecuária;•    Nas indústrias extrativas e beneficiamento;•    Em empresas de pesca e aquicultura;•    Empregados domésticos;•    Em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).•    Nas indústrias da construção civil;•    Nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;•    Em estabelecimentos hípicos; e•    Empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas. Segunda faixa: R$ 943,00•    Nas indústrias do vestuário e calçado;•    Nas indústrias de fiação e tecelagem;•    Nas indústrias de artefatos de couro;•    Nas indústrias do papel, papelão e cortiça;•    Em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;•    Empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;•    Empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e•    Nas indústrias do mobiliário. Terceira faixa: R$ 994,00•    Nas indústrias químicas e farmacêuticas;•    Nas indústrias cinematográficas;•    Nas indústrias da alimentação;•    Empregados no comércio em geral; e•    Empregados de agentes autônomos do comércio. Quarta faixa: R$ 1.042,00•    Nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e...
Agora é hora da Dilma governar ouvindo o povo
16/03/2015
Choveu muito durante a maior parte do ato que movimentos sociais promoveram nesta sexta-feira (13), na Avenida Paulista. Mas o destaque mesmo foi o mar de gente que partiu do coração financeiro da cidade até a Praça da República, no centro. Para a organização do ato eram 100 mil pessoas. Segundo a PM, apenas 12 mil. Nada melhor, portanto, do que você ver esse vídeo e tirar suas próprias conclusões. Certo mesmo é que entre o início e o fim da manifestação, a marcha demorava exatas 1h20 para passar e trazer bandeiras de várias cores: vermelhas, brancas, negras, multicoloridas do movimento LGBT e, claro, a bandeira do Brasil. Afinal, uma manifestação que prega a democracia não pode escolher com qual roupa as pessoas devem ir. Por volta das 18h, com a República cheia de gente e de água, algumas das lideranças dos movimentos fizeram um balanço de uma manifestação que terminou com a execução do Hino Nacional brasileiro e mostrou que o país não tem um único dono, muito menos nossos símbolos. Para a CUT, a mobilização cumpriu o papel. Por um lado, deixou claro à presidenta Dilma que governar ouvindo o povo, e não apenas o Congresso, não é opcional. Por outro, que a democracia é um valor inestimável para os movimentos sociais. “Os movimentos e, em especial, a CUT, demonstraram a capacidade de mobilização, de intervenção na conjuntura e de trazer pessoas para defender os seus direitos. A Central deu o recado de que agora precisa acabar o processo de terceiro turno para que a presidenta Dilma possa governar. Mas que governe ouvindo o povo, colocando em prática a agenda que ganhou as eleições. Temos que ter a valorização da negociação e do diálogo no país e o entendimento que o desenvolvimento só virá com melhores condições de vida e emprego para o trabalhador”, afirmou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. Nas ruas desde a ditadura – Para o Secretário-Geral da Central, Sérgio Nobre, os trabalhadores não permitirão que a luta de milhares pela democratização do país escorra pelo ralo da intolerância. “Se esse país conquistou a democracia foi por conta da classe trabalhadora. Muitas pessoas perderam a vida por isso e sob hipótese alguma a classe trabalhadora vai permitir retrocesso. O recado está dado e agora é continuar as lutas por nossos direitos no Congresso Nacional.” Para o presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício, a reação que se manifesta em forma de tentativa de golpe retrata também interesses econômicos internacionais e unificados.  A saída, define, deve ser sempre à esquerda. “Todas as vezes em que se elege um governo do campo democrático e popular, os reacionários e golpistas se unificam para tentar derrubar....
Em defesa da Petrobras
06/03/2015
A crise na Petrobras foi o assunto do debate “Conjuntura Econômica Brasileira: Petrobras no Olho do Furacão”, realizado na tarde desta quinta-feira (5), no auditório do Sindicato dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário. Mais de 100 dirigentes sindicais de todo o estado estiveram presentes. O debate foi coordenado pelo supervisor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos) economista José Álvaro Cardoso e serviu para que as lideranças sindicais recebessem subsídios de informações que se contrapõem ao discurso negativo apregoado pela grande mídia do país.“”Temos obrigação de nos informar, de não ficar comendo na mão de certos órgãos de imprensa que mentem descaradamente. O movimento sindical, como formador de opinião tem que aprofundar a discussão. O fato de que a Petrobras tem problemas de corrupção, e que estão sendo investigados, não pode ser motivo para vender, privatizar ou destruir a empresa””, adverte o diretor técnico do Dieese/SC. “”A Petrobras é um fenômeno em termos empresariais, é a que paga mais impostos no Brasil, a maior empresa da América Latina e consta na relação entre as 10 primeiras empresas do mundo””, defendeu José Álvaro Cardoso. Durante o debate os dirigentes sindicais se manifestaram na defesa da Petrobras como empresa pública. A crise na Petrobras é um dos principais temas da grande manifestação “”Em defesa de nossos direitos, da soberania nacional e da democracia””, que deve acontecer em várias capitais do País, no dia 13 de março. Em Florianópolis, a manifestação está prevista para às 14 horas, nas escadarias da catedral. Texto e foto: Informa Editora Jornalística....

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