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Centrais acreditam que governo vai garantir aumento real do mínimo para 2011

05/11/2010
As centrais sindicais acreditam que há folga orçamentária para garantir um aumento real do salário mínimo em 2011. A expectativa dos líderes das entidades é bater o martelo em uma reunião na próxima semana com o atual governo e a equipe de transição da presidente eleita, Dilma Rousseff. A questão é chegar ao ponto de consenso entre as partes. Ao longo do governo Lula, foi colocada em vigor uma regra que prevê que o reajuste do mínimo se dá pela correção da inflação mais a média do crescimento da economia nos dois anos anteriores. O problema, neste caso, é que 2009 foi ano de encolhimento do Produto Interno Bruto (PIB) devido à crise financeira internacional, o que significa que em 2011 não haveria aumento real do mínimo, mas apenas a correção da inflação. O Orçamento do próximo ano ainda não tem valor fechado para o salário, mas, a princípio, a proposta prevê R$ 540. As centrais evitam falar em valores cravados, mas acreditam que se poderia atingir um patamar entre R$ 560 e 580, o que possibilitaria um mínimo acima de R$ 620 já no começo de 2012. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, argumenta que não se trata de mudar a regra acordada entre governo e centrais, mas de entender que o reajuste em avaliação é baseado em um ano que foi exceção para a economia. “Estamos falando de um critério, que é a política de valorização do salário mínimo. Mesmo que tenha o problema do PIB de 2009, os trabalhadores não podem pagar o preço diante de uma crise que não tivemos responsabilidade”, afirmou à reportagem. A presidente eleita, Dilma Roussseff, concorda que o país teve uma recuperação muito forte e tem condições de estudar uma compensação real para o mínimo. Ela espera, após um curto período de descanso, chegar a um acordo na próxima semana. “Num cenário de o PIB crescendo a taxas que esperamos vamos ter um salário mínimo no horizonte de 2014 bem acima de setecentos e poucos reais. Se não tiver nenhuma alteração, já em 2011 ou início de 2012, ela estaria acima de R$ 600.” Mas parece haver discordância em relação a esta compensação. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, classifica como “casuísmo” a proposta das centrais e argumenta que o reajuste tímido deste ano será compensado no futuro. “É bom lembrar que estamos em um ano que vai dar 7% de crescimento. Pela manutenção do critério, acumula um aumento parrudo para o começo de 2012.” Nesta quinta-feira (4), representantes dos trabalhadores estiveram reunidos com o relator-geral da Comissão Mista de Orçamento, senador Gim Argello (PTB-DF), que prometeu levar a proposta das entidades ao Planalto. O parlamentar, no...

Brasil avança 4 posições em índice de desenvolvimento da ONU

05/11/2010
O Brasil avançou quatro posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD). O país está na 73º posição entre 169 países no ranking, que mede as conquistas de um país com base em expectativa de vida, saúde, acesso à educação e padrão de vida, listando-os com notas que variam de zero (mais baixo desenvolvimento) a um (mais alto). Em 2010, no aniversário de 20 anos do relatório, houve mudanças na metodologia e, por razão disso, não se pode comparar o novo valor com os índices divulgados anteriormente. Mas o PNUD recalculou os dados de 2009 com base na nova metodologia para demonstrar a evolução do país de 2009 para 2010. O índice brasileiro, de 0,699, situa o país entre os de alto desenvolvimento humano e é maior que a média mundial (0,624). O resultado é próximo ao do conjunto de países da América Latina e Caribe (0,704). Na última década, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou 2,7 anos, a média de escolaridade cresceu 1,7 ano e a projeção de escolaridade esperada recuou em 0,8 ano. A renda nacional bruta teve alta de 27% no período. Outros países O país mais desenvolvido em relação ao IDH é a Noruega (0,938), seguida por Austrália (0,937), Nova Zelândia (0,907), Estados Unidos (0,902) e Irlanda (0,895). As últimas posições são ocupadas por Moçambique (0,284), Burundi (0,282), Níger (0,261), República Democrática do Congo (0,239) e Zimbábue (0,140). Novos Índices Na edição de 2010, o PNUD lançou três novos índices. O Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade (IDHD) considera a forma como é feita a distribuição dos recursos na educação, na saúde e no rendimento, e não apenas a média dos indicadores. Quanto maior a desigualdade, maior a perda que o país apresentaria na classificação geral. Considerando esse índice, o Brasil teria uma classificação 15 posições mais baixa que seu IDH geral. O Índice de Pobreza Dimensional (IPM) varia de zero a um, e quanto mais próximo de um, pior a situação do país. O índice do Brasil foi de de 0,039. De acordo com esse índice, a maior deficiência é a educação: 20,2% das famílias têm privações na área. O terceiro índice avalia a desigualdade de gênero (IDG). O Brasil alcançou a média 0,631 em uma escala de 0 a 1, sendo que 0 indica que mulheres e homens desfrutam de igualdade, e 1, que as mulheres sofrem uma desigualdade tão grande quanto possível em todas as dimensões medidas. São levados em conta a taxa de mortalidade materna e de fertilidade adolescente, a distribuição dos assentos parlamentares de acordo com o sexo, o sucesso escolar no ensino secundário e...

Conselho Europeu parabeniza presidente eleita e oferece apoio

04/11/2010
O presidente do Conselho Europeu, o belga Herman van Rompuy, parabenizou nesta quarta-feira a presidente eleita Dilma Rousseff e lhe garantiu o apoio da UE (União Europeia) para seu mandato e em prol das relações entre Brasil e o bloco. "Gostaria de transmitir minhas mais entusiásticas felicitações por sua eleição como próxima presidente do Brasil", assinalou o líder europeu em comunicado divulgado nesta quarta. Van Rompuy mostrou confiança de que o apoio obtido por Dilma nas urnas "lhe proporcione a energia requerida para fazer frente aos grandes desafios e responsabilidades globais que o Brasil enfrenta". Segundo ele, a presidente eleita "pode contar com o apoio" da União Europeia, manifestando desejo de trabalhar com ela para "reforçar ainda mais as ótimas relações entre UE e Brasil". Van Rompuy se une assim ao presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da UE), o português José Manuel Durão Barroso, quem já cumprimentou Dilma e destacou o "significado histórico" da primeira eleição de uma mulher na Presidência brasileira. Parceiro estratégico da UE desde 2007, o Brasil é o país da América Latina que mais recebe investimentos diretos europeus, avaliados 87 bilhões de euros. Blog Os Amigos do Presidente...

Investimento em educação chega a 5% do PIB e é o maior da história

04/11/2010
O Governo Federal alcançou a meta de investir o equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. Este é o maior percentual de investimento no setor educacional público já registrado na história brasileira, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O maior aumento aconteceu ainda em 2005, quando o investimento pulou de 3,9% para 4,3% em 2006. Nos anos seguintes, o percentual veio crescendo de forma constante, até alcançar o atual recorde de 5%. “Estamos nos alinhando com o que ocorre nos países desenvolvidos”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na quarta-feira (3), ao se referir ao padrão de investimento de cerca de 6% do PIB adotado pelos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Haddad também destacou que a distância entre o investimento na educação básica e na educação superior, por aluno, diminuiu ainda mais. Em 2000, a diferença era de 11 vezes. Em 2009, caiu para 5,1...
Lula: Novo governo terá a cara de Dilma e eu estarei na torcida batendo palma
04/11/2010
Durante entrevista na quarta-feira (3) no Palácio do Planalto, ao lado da presidente eleita Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o próximo governo tem que ter "a cara da Dilma" e negou que vá ter qualquer influência a partir de 2011. "Eu já disse isso pra vocês: rei morto, rei posto", disse Lula. "Pela minha experiência de vida e de montagem de governo, o governo da Dilma tem que ser a cara e a semelhança da Dilma. É ela, e somente ela, que pode dizer quem ela quer e quem ela não quer. Somente ela é que pode dizer aos partidos aliados se concorda ou não com as pessoas", afirmou o presidente. Lula ainda disse que irá dar uma lição de como se comporta um ex-presidente: só vai aconselhar sua sucessora para ajudar, e não para atrapalhar. "Ex-presidente da República não indica nem veta, e só dá conselho se for pedido". Ele disse que não irá interferir na montagem do novo governo. "Nem o Mano Menezes quando foi para a seleção pediu para o novo técnico do Corinthians manter o time dele. A continuidade é na política, e não nas pessoas." O presidente também lembrou do futebol para explicar a Dilma como se comportará a partir de 2011. "Monta o seu time, que eu estarei de camisa unifromizada, sem corneta, batendo palma e nunca vaiando." Ele aproveitou também para fazer um chamado à oposição, para que atue de forma responsável durante a gestão da nova presidente. “Queria pedir a oposição que, a partir do dia 1º de janeiro, que eles olhassem um pouco mais para o Brasil. Tem que saber diferenciar o que é o interesse nacional e o que é briga política partidária"" Lula agradeceu o resultado da votação e o "comportamento altamente democrático do povo brasileiro". O presidente ainda disse que ainda não sabe como será a montagem do novo governo. "Eu fui eleito em 2002 e tenho a exata sensação da montagem de um governo. Você levanta de manhã e vê a foto de uma pessoa no jornal que você não tinha nem imaginado", disse. O presidente afirmou ainda que não tomará medidas impopulares nos últimos dois meses de governo, e que fará o necessário para que Dilma Rousseff assuma o próximo governo sem nenhuma dificuldade. A presidente eleita seguirá em viagem com Lula, para a reunião do G-20, em Seul, na Coreia do Sul. Assista à entrevista clicando...

Os meios de comunicação transformados em partidos políticos

04/11/2010
O Brasil vive sob o descompasso existente entre os avanços econômicos e culturais alcançados nos últimos oito anos e um sistema político arcaico, perpetuador de privilégios. Governos comandados por presidentes populares sempre foram fustigados por essas estruturas arcaicas. Lula não foi exceção e só sobreviveu graças a sua incontestável habilidade política. Daí o seu empenho em, além de eleger a sucessora, dar a ela a possibilidade de governar com um Congresso menos hostil. O Brasil precisa de uma Reforma Política para a nossa democracia avançar. Mas ela não terá efeitos práticos se os meios de comunicação seguirem tendo o absurdo papel político-eleitoral de hoje. Laurindo Leal Filho, na Carta Maior A vitória de Dilma Roussef é um recado da sociedade às forças conservadoras que tentaram, por vários meios, impedir que isso acontecesse. Entre eles destaque-se os meios de comunicação, transformados em partido político, sem base social mas ainda com grande poder persuasivo. Foram eles os responsáveis pela realização do segundo turno em 2006 e 2010. Sem mandato, julgam-se no direito absoluto de impor à sociedade suas visões de mundo, defendendo interesses restritos à classe social da qual são parte e porta-vozes. Trata-se de uma distorção incompatível com o jogo democrático. O presidente Lula disse, em excelente entrevista à Carta Maior (com Página 12, da Argentina e La Jornada, do México), estar decidido a se empenhar, fora do governo, no trabalho de “primeiro convencer o meu partido de que a reforma política é importante, (…) e depois, convencer os partidos aliados de que a reforma política é importante. Se tivermos maioria, poderemos votar a reforma política, eu diria, nos próximos dois anos”. Tarefa imprescindível, sem dúvida. O Brasil vive sob o descompasso existente entre os avanços econômicos e culturais alcançados nos últimos oito anos e um sistema político arcaico, perpetuador de privilégios. Executivos comandados por presidentes populares, afinados com as aspirações maiores da sociedade, tiveram sempre a fustigá-los interesses mesquinhos articulados por máquinas políticas instaladas no legislativo, mais suscetível ao voto não-ideológico. Situações geradoras de crises históricas que levaram, por exemplo, Getúlio à morte e Jango ao exílio. Lula não foi exceção e só sobreviveu graças a sua incontestável habilidade política. Daí o seu empenho em, além de eleger a sucessora, dar a ela a possibilidade de governar com um Congresso menos hostil. Talvez essa tenha sido a maior exasperação da mídia ao perceber que muitos dos seus aliados e representantes tradicionais não voltariam, como não voltarão, à Câmara e ao Senado no ano que vem. No entanto, o país não pode mais ficar à mercê das circunstâncias de ter, como hoje, um presidente disposto a enfrentar nas urnas esses adversários. Para isso são necessárias novas formas, modernas e democráticas,...

Shoppings preveem alta de 12% nas vendas de Natal

04/11/2010
Os shopping centers do país devem registrar um aumento de 12% nas vendas neste Natal em relação a 2009, de acordo com estimativas da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Se confirmado, esse pode ser o melhor Natal dos últimos três anos, impulsionado pela maior oferta de crédito, aumento salarial, além da inauguração de novos shoppings. Com isso, segundo pesquisa da associação, o varejo deve contratar aproximadamente 130 mil trabalhadores temporários em 2010 – número 11% superior ao registrado em igual período do ano passado. Conforme a entidade, o setor deve registrar um tíquete médio de compras entre R$ 80 e R$ 110 no período. Otimistas, os 725 shoppings em funcionamento no país devem gastar 5% a mais neste ano em ações promocionais e de marketing, totalizando cerca de R$ 420 milhões. Por segmentos varejistas, a Alshop estima um aumento de 10% para as vendas de vestuário masculino e feminino, 14% no setor de livrarias, CDs e DVDs, 17% em perfumaria e cosméticos, 13% em brinquedos, 9% em calçados, 9% em moda esportiva, 14% em eletroeletrônicos, 9% em joalherias e relojoarias, 8% para móveis e decoração e 11% em supermercados. Fonte:...

Presidente eleita divulga nomes da coordenação política da equipe de transição

03/11/2010
Em nota divulgada na tarde de terça-feira (2) a assessoria da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) informou que a coordenação política da equipe de transição do governo de Dilma Rousseff ficará a cargo do vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB), do presidente do PT, José Eduardo Dutra, e dos deputados federais Antonio Palocci (PT-SP) e José Eduardo Cardozo (PT-SP). Dutra, Palocci e Cardozo atuaram na coordenação da campanha de Dilma. Ao lado de Temer, vão comandar uma equipe de até 50 pessoas durante a transição. Segundo José Eduardo Dutra, será encaminhada para a Casa Civil uma lista inicial com 30 nomes, todos "eminentemente técnicos", para integrar a equipe de transição. Não foram divulgados os nomes da lista. Dutra afirmou ainda que o trabalho de coordenação não vai definir a composição de governo. O presidente do PT adiantou que vai conversar com representantes de todos os partidos da base aliada para recolher sugestões sobre a composição e as diretrizes para o próximo governo. O primeiro partido a ser ouvido é o PMDB. Na noite desta terça (2), está programado um jantar entre Dutra, Michel Temer e líderes do PMDB, na casa do vice-presidente eleito. "Hoje começa a conversa do ponto de vista que, ao escutar os diversos partidos, vamos saber como eles estão vendo essa composição. A minha intenção é que até a volta da presidente Dilma da viagem que ela vai fazer na semana que vem com o presidente eu já tenha conversado com todos os partidos", disse. Dutra afirmou que Dilma não irá ao jantar. Segundo ele, a presidente eleita viaja nesta quarta (3) pela manhã e só deve retornar a Brasília no domingo (7). Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa da presidente eleita: A presidenta eleita Dilma Rousseff encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em atendimento à legislação em vigor, a relação de nomes que deverão integrar a equipe técnica de transição. Na oportunidade, esclarece que a coordenação política dessa equipe será feita pelo Vice-Presidente eleito Michel Temer, pelo coordenador geral da campanha José Eduardo Dutra, e pelos Deputados Federais Antônio Palocci e José Eduardo Cardozo. De acordo com o determinado pelo presidente Lula, os trabalhos da equipe técnica de transição serão realizados a partir do dia 8 de novembro. Brasília, 02 de novembro de 2010 Assessoria de imprensa da presidente eleita Dilma Rousseff...

Temer e Dutra fecham acordo para rodízio na Câmara e no Senado

03/11/2010
Em um jantar, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o vice-presidente eleito, Michel Temer, os dois dirigentes dos partidos que integram a base da presidente eleita, Dilma Rousseff, fecharam acordo para estabelecer um “rodízio” entre o PT e o PMDB na presidência da Câmara e do Senado, durante o próximo governo. Com o acordo, as duas legendas que elegeram as maiores bancadas de deputados e senadores se alternarão na presidência das duas casas legislativas. “Fechamos este acordo para que possamos ter um governo tranquilo”, disse Michel Temer, atual presidente da Câmara, após o jantar que ocorreu na residência oficial da Câmara, em Brasília. Ele negou a existência de queixas entre integrantes do PMDB em relação à participação na campanha e na equipe de transição. "Se existem queixas, elas são isoladas, não são queixas generalizadas no PMDB". Outro acordo de rodízio já foi fechado entre o PT e o PMDB no passado, durante o segundo mandato do presidente Lula. Os dois presidentes não definiram qual dos dois partidos ficará na presidência das duas casas no primeiro biênio. De acordo com Dutra, esta decisão será tomada posteriormente, após conversas internas. “Vou conversar com os integrantes do PT e Temer vai fazer a mesma coisa no PMDB. Tenho certeza que vamos fechar este acordo em total harmonia”, disse Dutra. Temer e Dutra também conversaram sobre o início dos trabalhos da equipe de transição, previsto para a próxima segunda-feira (8), às 11h, em reunião a ser realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília. De acordo com Dutra, após instalada a equipe de transição, que será coordenada por Temer, Dutra, pelo ex-ministro Antonio Palocci e pelo secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, os dirigentes tratarão de conversar individualmente com cada partido da coligação que elegeu Dilma. O objetivo das conversas, de acordo com Dutra, é levantar as expectativas de cada legenda de participação no governo e ter, até o fim da próxima semana, um quadro para ser apresentado à presidente eleita. "Nós não vamos definir ministérios. Isto é uma tarefa da presidente eleita. Vamos realizar as conversas para que, quando ela voltar da viagem que fará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, possamos apresentar um quadro com a expectativa de cada partido”, disse Dutra. O presidente do PT evitou falar de prazos para as definições sobre o novo ministério. “Quem vai definir o tempo é a presidente. Ela vai definir o tempo, a forma e a composição”, afirmou.   Fonte: Agência...
Dilma garante que irá negociar o reajuste do salário mínimo com as centrais
03/11/2010
A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) afirmou na terça-feira (2) que irá negociar com as centrais sindicais a proposta de reajuste do salário mínimo do ano que vem. "Nós vamos de maneira sistemática valorizar o salário mínimo", afirmou a petista em entrevista ao "Jornal da Band". Ela também disse que quer discutir o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma afirmou que pretende manter a fórmula de reajuste que considera a inflação do ano anterior àquele em que é dado o aumento e o valor do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos anteriores. "Como o PIB do ano passado foi zero, a inflação seria o único aumento. Estamos discutindo com as centrais um aumento maior que esse", disse Dilma, sem citar o fato de que em 2010 o crescimento do PIB será alto, o que irá impactar no reajuste de 2012. Ela voltou a dizer que pretende ser a presidente de "todos os brasileiros" e que vai conversar com a oposição."Eu farei todo o esforço no sentido de reunir o Brasil todo no crescimento do país", disse. A presidente eleita afirmou que terá todo cuidado no preenchimento de cargos ao combinar "capacidade técnica e liderança jurídica" e também prometeu indicar o máximo de mulheres para cargos no governo. Ela prometeu também tratar com rigor com desvios éticos em seu governo. "Quero deixar claro que, se houver falhas, as pessoas vão sofrer consequências." Sobre a questão agrária, ela disse que irá enfrentar a questão com equilíbrio. "Nós vamos resolver pela questão social", disse....

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