10/05/2017
Jornadas Bolivarianas – XIII Edição: A educação na América Latina e os 100 anos da Reforma de Córdoba Conferências, debates e apresentação de trabalhos acontecem de 15 a 17 de maio, na UFSC Quando em 1918 os estudantes da Universidade de Córdoba se levantaram em rebelião exigindo uma nova forma de ser universidade iniciava um novo tempo no ensino superior da América Latina. O protagonismo estudantil colocou abaixo velhas práticas, rompeu com o colonialismo cultural, e inaugurou o tempo da autonomia, do governo compartilhado, da extensão universitária e de democracia dentro das instituições. Foi um movimento que mudou não apenas o ensino universitário na Argentina, mas incendiou e influenciou toda a América Latina. Para celebrar os 100 anos desse momento estelar na vida universitária latino-americana as Jornadas Boliviarianas de 2017 dedicarão os debates ao tema Educação. Afinal, se no distante 1918 os estudantes se levantaram pelo direito de dirigir junto com professores e técnicos a vida universitária, hoje seguimos vivendo outros levantes dos estudantes, universitários e secundaristas, na batalha por uma educação de qualidade e democrática. Isso significa que as bandeiras de Córdoba ainda seguem sendo bandeiras, algumas delas ainda longe de se concretizar. No Brasil, as reformas no ensino médio e as propostas do governo federal para a universidade tornam esse tema um ponto chave no debate nacional. Para tanto o IELA se vale da história e parte da reforma de Córdoba de 1918 que reivindicou desde as entranhas da universidade de extração colonial, bandeiras da autonomia universitária, o fim da cátedra, a renovação dos métodos pedagógicos, o fim do colonialismo mental e o fim da escolástica como norma no ensino. As jornadas Bolivarianas acontecem de 15 a 17 de maio, na UFSC, conformam o evento mais importante do IELA e ao longo desses anos já discutiram os temas mais candentes de Nuestra América. Programação As inscrições são gratuitas e feitas no local do evento Dia 15 de maio Manhã (Auditório da Reitoria) 8:30 – Conferência “A reforma universitária do século XXI: Legados e batalhas atuais por uma Universidade Nuestroamericana emancipadora” Plabo Imen – (Argentina) Tarde (Auditório da Reitoria) 14:30 às 18:00 – Apresentação de Trabalhos “Notas sobre o pensamento pedagógico libertador latino-americano”, de Efendy Emiliano Maldonado bravo; “A bússola mariateguiana e a questão indígena”, de Carmen Susana Tornquist; “A decolonialidade na educação em direitos: a reforma do ensino médio brasileiro”, de Robson Oliveira Gonçalves, e Vinícius Silva Bonfim; “Outro olhar sobre a América Latina nas aulas de História da educação básica”, de Rafael Gonçalves de Oliveira, e Alana Cristina Teixeira Chico. Noite (Auditório da Reitoria) 18:30 – Conferência “A falência da social-democracia e o sonho da democracia universitária de Nuestra América” Heinz Dieterich (México) Dia...05/05/2017
Na próxima quinta-feira (11), às 9h, vai ocorrer um ato na Tribuna da Assembleia Legislativa com o objetivo de ocupar o espaço e mobilizar mães e mulheres a refletirem sobre a função social e política da maternidade. O dia da mobilização foi definido por conta do Dia das Mães, que será na mesma semana, com o intuito ressignificar o conceito de maternidade criado pela sociedade patriarcal e reforçado nessa data, todos os anos. Na ocasião, será divulgado o MÃENIFESTO 8M-SC, elaborado por mães e demais organizadoras da paralisação que ocorreu no dia 8 de março. O documento problematiza ideias transmitidas de geração a geração que contribuem para a opressão contra mulheres, como a maternidade compulsória, a ausência da responsabilidade paterna na criação dos filhos e a jornada múltipla de trabalho diário exercido por mulheres mães. Além disso, o manifesto se posiciona contra a retirada de direitos promovida pelo governo ilegítimo de Michel Temer, personificada em reformas como a da Previdência e a Trabalhista. Leia o MÃENIFESTO 8M – SC na íntegra: MÃENIFESTO – 8M – SC Somos mulheres. Somos mães. Sem nosso papel social e político, a sociedade não se sustenta. E a despeito disso, somos vistas como sujeitos de segunda ordem, sem representatividade, sem autonomia, sem voz, cujo corpo todos se apropriam, violentam, assediam. Voltamo-nos agora contra esta lógica nociva, que nos oprime, nos vulnerabiliza, nos esmaga, nos violenta. Somos mulheres. Somos mães. Eis nosso manifesto. MATERNIDADE: UMA FUNÇÃO SOCIAL E POLÍTICA Mulheres, ao se tornarem mães, passam a ser consideradas seres frágeis e vulneráveis, incapazes de decidir por si ou sobre as quais podem recair toda sorte de decisões e opiniões, desconsiderando seu papel enquanto ser autônomo e detentor de um fundamental papel social e político. O cuidado com bebês e crianças – altamente dependentes e cujo desenvolvimento emocional, físico e psíquico necessita de presença e cuidados diários e permanentes – é uma função social crucial para a manutenção da sociedade. Esta função de cuidado, realizada em sua maioria por mulheres – mães ou não mães – precisa urgentemente ser valorizada. Mais que isso: reconhecida e compartilhada como co-responsabilidade de toda a sociedade, para muito alé m da dimensão familiar. A responsabilidade dos cuidados com as crianças não pode ser vista como dever e obrigação inerente às mulheres mães. Enquanto a coletividade se eximir de sua responsabilidade neste ciclo fundamental de cuidados, mulheres mães continuarão a ser sobrecarregadas, culpabilizadas, apartadas e excluídas dos espaços de discussão e decisão políticas. Mulheres mães não são apenas mães. Mulheres mães não são apenas cuidadoras. Mulheres mães não são recreadoras. São personagens fundamentais na construção social e política da sociedade. E sua voz precisa não apenas ser ouvida,...04/05/2017
O PMDB de Michel Temer anunciou voto a favor do relatório. Encaminharam contra PT, PSB, PDT, SD, PCdoB, PHS, Psol, Pros e Rede. Deputada Jandira Feghali diz que governo não tem 308 votos no plenário Por 23 votos a 14, a comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, de “reforma” da Previdência, aprovou o parecer do relator, Arthur Maia (PPS-BA). O texto agora irá a votação em plenário. O presidente do colegiado, Carlos Marun (PMDB-MS), conduziu a sessão. Ao final da votação, deputados da oposição cantaram um refrão aos apoiadores do texto: “Ô traidor, pode esperar, a sua hora vai chegar”. O PMDB de Michel Temer anunciou voto a favor do relatório. Encaminharam contra PT, PSB, PDT, SD, PCdoB, PHS, Psol, Pros e Rede. O relator manteve a idade mínima de 65 anos para obter a aposentadoria, no caso dos homens, e reduziu a das mulheres para 62 anos. O tempo mínimo de contribuição seria de 25 anos. Quem se aposentar receberá 70% do valor integral e terá acréscimo para cada ano trabalho, além dos 25 anos. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse que o resultado da votação na comissão não significa nada, já que o governo só precisava de 19 votos para ganhar. “Mas no plenário são 308 e o governo não tem estes votos.” Segundo a parlamentar, a greve geral da última sexta-feira )29_ pressionou ainda mais os deputados da base do governo. Com 23 a 14, a votação da PEC da Previdência em comissão especial foi mais apertada para o governo do que a trabalhista há duas semanas, quando os governistas venceram por 27 votos a 10. “Prefiro a solução da CNBB, da OAB e de 80% do povo: manter a Previdência e cobrar dos mais ricos”, disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS). Marcus Pestana (PSDB-MG), aliado histórico do senador Aécio Neves (PSDB) em Minas Geais, reafirmou que seu partido vai votar a favor do relatório, mas ainda quer negociar questões como a aposentadoria por invalidez. Antes de anunciar a posição do partido, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SD-SP), presidente da Força Sindical, disse que “não pode o governo imaginar que vai tirar o país da crise nas costas dos trabalhadores”. Maia Filho (PP-PI) reconheceu a impopularidade da PEC 287. “Temos recebido uma pressão tremenda nos nossos estados. Não vou dizer que o povo brasileiro é a favor da reforma da Previdência”, disse. Mas “de forma tranquila, com convicção”, votou a favor da proposta. “Mesmo com as pesquisas e pressão, queria dizer uma frase de Rui Barbosa: ‘a todos os elogios do mundo, prefiro os elogios da minha consciência’”. “Estamos vendo um verdadeiro desfile...03/05/2017
O Seminário “Comunicar e Resistir”, organizado pela CUT-SC, vai reunir dirigentes sindicais e profissionais da comunicação, nos dias 8 e 9 de maio, na Escola Sindical Sul. O objetivo do evento será debater sobre o papel da comunicação nas mudanças da sociedade. Além de debates, vão ocorrer apresentações culturais e quatro oficinas voltadas ao público. A mesa de abertura será integrada pela presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, e o secretário de Comunicação da CUT Nacional, Roni Barbosa. Entre os convidados do Seminário estão os jornalistas Lalo Leal Filho, Renato Rovai e Claudia Santiago, a Coordenadora do FNDC, Renata Mielli, o Secretário de Cultura da CUT Nacional, José Celetino Lourenço, a Secretária de Formação da CUT Nacional, Rosane Bertotti, e o Secretário de Formação da CUT-SC, Cleverson de Oliveira. Também participarão dos debates representantes dos coletivos Maruim, Portal Catarinas, Jornal dos Trabalhadores, Mídia Ninja, Fora do Eixo, TV Floripa e Coletivo Nacional de Cultura do MST. As inscrições podem ser realizadas até quinta-feira, 26 de abril, através do e-mail cut-sc@cut-sc.org.br e as vagas são limitadas....02/05/2017
Para centrais, greve é um duro recado e pressionará o governo Ao final do dia de greve geral, as centrais sindicais, mais do que uma avaliação positiva, afirmam que o movimento vai pressionar o governo e o Congresso e mudar a correlação de forças no debate sobre as reformas. “É um recado muito duro do povo brasileiro aos congressistas e ao governo golpista de Temer”, disse o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre. “Desde o início, estávamos convencidos de que seria a maior greve da história do Brasil. E foi.” Balanço das centrais fala em até 40 milhões de trabalhadores com participação nesta sexta-feira (28). Segundo Sérgio Nobre, “deputados e senadores que têm pretensão de reeleição precisam ouvir a voz do povo”. O alcance da paralisação nacional, afirma, é sinal de apoio popular e de descontentamento da sociedade com as reformas trabalhistas e da Previdência. O dirigente lembrou que, conforme pesquisas, 90% rejeitam as propostas do governo, que também tem baixíssima popularidade. Ele também destacou a união entre as várias centrais sindicais, que trabalharam conjuntamente para a organização do movimento. “A greve de hoje só foi possível pela unidade”, afirmou. As centrais se reunirão na semana que vem, possivelmente na quinta-feira (4), para discutir os próximos passos. Mas já na próxima segunda-feira, em todos os atos de 1º de Maio das entidades, deverá ser lido um documento conjunto. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, também acredita que a situação muda a partir de agora. “A greve é para fortalecer uma proposta que o governo entenda. É a chamada voz das ruas”, afirmou, apostando em uma negociação no Parlamento. “Tem muitos democratas no Congresso que podem ajudar a achar uma solução.” O substitutivo de “reforma” trabalhista, aprovado quarta-feira (26) na Câmara, seguiu para o Senado. E a própria Câmara ainda discute a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de “reforma” da Previdência. As atividades de hoje superaram “em muito” as de 15 de março e devem ter surpreendido o governo, diz o presidente da UGT, Ricardo Patah. “Foi um momento importante no sentido de que a sociedade mostrou indignação com os irresponsáveis da Câmara dos Deputados”, afirmou. Ele defendeu que as centrais conversem desde já com o Senado, “onde está depositado esse projeto infame”, referindo-se às propostas de mudanças na legislação trabalhista. “Muda muito (o debate)”, acredita Patah. “O governo não esperava nem 10% disso (greve).” Agora, ele acredita que o Planalto terá de rever sua estratégia de impor as reformas “de forma açodada”. E o movimento dá novo ânimo ao 1º de Maio, que “será pautado por essa manifestação”. “O Brasil cantou Raul”, disse o presidente da CTB, Adilson Araújo, baiano como Raul Seixas, autor de...02/05/2017
A maior greve geral dos últimos tempos parou as principais cidades e rodovias catarinenses e deixou o recado para a população que só a luta nas ruas para garantir os direitos. Dia 28 de abril, histórico em Santa Catarina foi com muita luta por todo o estado, foram rodovias paradas, trabalhadores paralisados, piquetes em portas de fábrica e de bancos. Foi muita mobilização, muito trabalhador parado e muito prejuízo ao grande capital. Toda essa mobilização para protestar contra as reformas sugeridas por Michel Temer do PMDB, que retiram direitos históricos dos trabalhadores. Para Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC há mais de décadas que os trabalhadores e trabalhadoras não se uniam dessa forma. “Protagonizamos a maior greve da história de Santa Catarina, conseguimos mobilizar trabalhadores de diferentes categorias, do setor público, privado e rural e deixamos o recado para cada político que está votando contra os trabalhadores: nós estamos unidos e paramos o Brasil”. A avaliação positiva foi unânime entre todas as centrais que estavam na organização. “Junto com movimento social, estudantil e com apoio da igreja católica, o dia 28 de abril foi um dia que entra para a memória de lutas dos trabalhadores catarinenses. Foram semanas e semanas de trabalho que contou com a ajuda de várias lideranças de norte a sul desse estado. Foi uma greve construída nas bases, que os trabalhadores nos receberam de braços abertos e se engajaram conosco. Mesmo aqueles que não puderam parar, manifestaram o seu apoio e depositaram nesse grande dia a esperança de barrar essas reformas ”, destaca Anna. Cidades fantasmas – Além das mobilizações nas estradas, o movimento grevista parou o transporte público nas principais cidades. Em Florianópolis, Criciúma e Blumenau os motoristas e cobradores ficaram paralisados por 24 horas. Já em Lages, Joinville e Chapecó as garagens e terminais urbanos foram bloqueados no início da manhã por algumas horas. Com a falta de transporte público as ruas das grandes cidades ficaram vazias e vários estabelecimentos não abrirão suas portas. Em Criciúma, Palhoça e Imbituba parte do comércio local também aderiu a greve e não abriu nesse dia 28. Em Florianópolis os poucos comerciantes que abriram as lojas, acabaram fechando no final da manhã. Foi uma cena histórica em que a passeata dos grevistas tomava as ruas e as portas do comércio de Florianópolis se fechavam. “Já faziam quase 30 anos que não víamos uma cena como essa, para nós representantes dos comerciários, estamos de alma lavada. O comércio é a ponta do capitalismo e a greve só traz resultado quando afeta o capital. Nós conseguirmos nesse dia histórico dar o recado aos patrões que não aceitamos nenhuma retirada de direitos e que será nas ruas que vamos derrotas...27/04/2017
Parar a produção e mostrar a insatisfação com os projetos do governo Temer, esses são um dos principais objetivos da mobilização que começa à zero hora do dia 28 de abril e para somente na noite de sexta-feira. Organizados pelas sete centrais sindicais presente em Santa Catarina, os representantes dos trabalhadores ressaltam que a adesão da greve está muito além da expectativa dos organizadores. Para Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC esse apoio se dá pela violência que são as reformas do presidente Temer. “Apesar de sermos diariamente criminalizado pelos meios de comunicação e a mídia não explica detalhes dos riscos que são essas reformas, o povo está entendendo e está vindo junto lutar contra as reformas”. Segundo Anna Julia, o propósito desse dia de paralisação não é realizar grandes atos, mas parar a produção e mostrar que só a luta nas ruas para garantir que direitos históricos como férias, décimo e aposentadoria, não sejam arrancados dos trabalhadores. “Já tentamos dialogar de todas as formas que esses projetos vão prejudicar drasticamente os brasileiros e brasileiras, porém alguns políticos ignoram totalmente esse aviso e votam de acordo com seus patrocinadores. Eles precisam respeitar os trabalhadores e trabalhadoras, precisam ver do que somos capazes quando estamos unidos”. Algumas categorias já realizaram assembleias e aprovaram paralisação no dia 28 de abril, outras estão juntas na construção da greve geral. Em Santa Catarina a adesão será dos seguintes trabalhadores: Servidores Públicos Municipais Servidor Público Estadual Professores da Rede Pública estadual Servidor Público Federal Professores da rede privada de ensino Trabalhadores da rede privada de saúde Policiais Civis da região de Criciúma Metalúrgicos Bancários Comerciários Agricultores Familiares Trabalhadores do transporte público Trabalhadores dos Institutos federais Psicólogos Eletricitários Auditores Fiscais Professores e funcionários da universidade federal Trabalhadores no judiciário estadual e nacional Trabalhadores no serviço de limpeza e coleta de lixo da capital (COMCAP) Trabalhadores na Indústria da Alimentação Trabalhadores na Indústria dos Papéis Fonte: por Sílvia Medeiros / CUT SC...26/04/2017
Dirigentes do comércio e serviços de todas as regiões do estado se reúnem em Florianópolis para se preparar para a guerra que será a defesa dos direitos dos trabalhadores Emoção e espírito de luta são expressões que podem descrever parte do que foi o primeiro dia do 13º Congresso Estadual da FECESC, que iniciou neste 25 de abril, no SESC Cacupé, em Florianópolis, com 151 participantes. O presidente da FECESC Francisco Alano coordenou a mesa e fez um discurso emocionado lembrando que a data do Congresso foi alterada em função da Greve Geral no dia 28. “Relacionei aqui as ações que os sindicatos fizeram nos últimos tempos contra as reformas da previdência e trabalhistas. Vocês são fantásticos. Nós somos fantásticos. Vocês que estão aqui, homens e mulheres que estão aqui têm que decidir que Federação nós seremos daqui pra frente. Somos combativos, mas precisamos ir para a guerra. Temer nos chamou pra guerra. Essa quadrilha que está lá em Brasília querem tirar nossos direitos” afirmou o presidente da FECESC. Para Alano, “Nós temos que voltar a ter a capacidade de nos indignar. Se não nos indignarmos, eles roubam tudo mesmo, e esse congresso tem esse papel. Se não fizermos isso não vamos honrar nossa história. Temos que sair daqui convictos de qual a nação queremos construir ou reconstruir daqui para a frente” disse, lembrando que os parlamentares catarinenses tiveram uma demonstração disso na ação realizada na Assembleia Legislativa quando o deputado federal Celso Maldaner realizou uma Audiência Pública como tentativa de desvirtuar a posição dos catarinenses em relação à Reforma Trabalhista . “Não tem arrego! É o que dissemos e é o que temos que fazer com nossos inimigos de classe, temos que fazer isso sempre, fazer um bom combate porque com o bom combate a gente chega à vitória”, concluiu. A sessão de abertura contou com a representação dos deputados estaduais Ana Paula Lima, Luciane Carminatti, Neodi Saretta e Dirceu Drecsh; representando a CUT Nacional, o diretor Valeir Ertle; representando o Dieese, o coordenador sindical Ivo Castanheira; pela Contracs-CUT o diretor Julimar Roberto; a presidente da CUT-SC Anna Julia Rodrigues; o presidente da Confederação Sindical Internacional João Felício. A crise mundial, o golpe no Brasil e as conseqüências para os trabalhadores Após a abertura solene, foi realizada a mesa de debates com o tema “A crise mundial, o golpe no Brasil e as conseqüências para os trabalhadores”, com os palestrantes João Felício, presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI) e o juiz Luiz Antonio Colussi, diretor legislativa da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra). A coordenação da mesa ficou à cargo do diretor do SEC Canoinhas Fernando José Camargo e a diretora do SEC Tubarão Elizandra Rodrigues Anselmo....24/04/2017
Numa conjuntura adversa, trabalhadores do comércio e serviços de todas as regiões do estado realizarão, de 25 a 27 de abril, o Congresso com objetivo de organizar a categoria para as lutas. No dia 28 os dirigentes estarão de volta aos seus municípios para participarem da Greve Geral que ocorrerá em todo o país O 13º Congresso Estadual da FECESC inicia nesta terça-feira, dia 25 de maio e segue até quinta-feira, dia 27, no SESC Cacupé, em Florianópolis. A data do evento sofreu alteração para permitir que todos os dirigentes dos sindicatos de trabalhadores no comércio e serviços possam estar em suas bases na sexta-feira, dia 28 de abril, para participarem ativamente da Greve Geral chamada pela CUT e demais centrais sindicais, pela Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo e movimentos sociais. A Greve marcará a reação dos trabalhadores brasileiros à retirada de direitos promovida pela aprovação da terceirização e pelos projetos de reforma trabalhista e da Previdência. “Os trabalhadores do comércio e serviços estão desde o início do mês chamando sua base e convocando trabalhadores e trabalhadoras para a Greve Geral e o Congresso será uma ótima oportunidade para aprofundarmos o debate e prepararmos nossos dirigentes para uma luta ainda maior que vem por aí”, lembrou a diretora da FECESC Rosemeri Prado Miranda. O debate “A crise mundial, o golpe no Brasil e as consequências para os trabalhadores”, previsto para a terça-feira às 14h30, contará com a presença de João Felício, presidente da CSI (Confederação Sindical Internacional) e do juiz Luiz Antônio Colussi, diretor legislativo da ANAMATRA (Associação Nacional dos Magistrados) da Justiça do Trabalho. Os delegados e delegadas ao Congresso já realizaram debate antecipado a partir da tese guia do Congresso, que foi discutida nas assembleias realizadas nos sindicatos. Na reflexão dos participantes está uma análise sobre a origem da atual crise brasileira, a pauta do golpe no governo federal e o desastre econômico do governo Temer....24/04/2017
Manifestantes fazem “visitas” na casa da deputada Carmen Zanotto e na casa de Ronaldo Benedet e cobram explicações por que estão votando a favor de projetos que prejudicam os trabalhadores Não tem feriado, final de semana ou dia santo! Os trabalhadores e trabalhadoras de Santa Catarina estão indo cobrar dos deputados federais catarinenses cada voto que eles estão dando contra a classe trabalhadora. Depois de Celso Maldaner e Valdir Colatto, ambos do PMDB, terem recebido protestos em frente as suas residências no domingo de Páscoa, agora foi a vez da deputada Carmen Zanotto do PPS e Ronaldo Benedet do PMDB, receberem uma “visita” de sindicalistas e militantes sociais na porta de suas casas. Precisou se explicar – O manifesto contra a deputada lageana aconteceu no sábado dia 22 de abril. Várias lideranças que compõem a Frente Brasil Popular da Serra foram às 7 da manhã em frente à casa da deputada, numa avenida conhecida na cidade de Lages e com muito barulho e criatividade deixaram o recado para a parlamentar. Na grade da casa dela foram pendurados roupas de trabalhadores e cartazes com palavras que cobram voto contrário da deputada às reformas de Temer. De acordo com Josias da Silva Rodrigues, diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina – SINTESPE participou da atividade e destacou a intenção do movimento. “A deputada se elegeu com votos de muitos trabalhadores, é inaceitável que ela tome uma postura contra nós. Vamos cobrar cada voto dela e denuncia-la aos quatro cantos, se ela votar à favor de reformas que retiram direitos”, frisou o sindicalista. O manifesto movimentou a cidade e teve repercussão na mídia local. Horas depois da divulgação de vídeos com o ato, a deputada emitiu uma nota à imprensa falando de sua posição em relação ao voto favorável à tramitação em urgência da reforma Trabalhista, votado dia 19 de abril numa votação tumultuada na Câmara dos Deputados. Não dorme sossegado, quem vota contra trabalhador – Segunda-feira, dia 24 de abril, o dia ainda estava clareando e vários manifestantes foram em frente à casa do deputado federal Ronaldo Benedet do PMDB em Criciúma para protestar contra os constantes votos favoráveis do deputado na retirada de direitos dos trabalhadores. A manifestação começou às 5 da manhã e foi até às 8 horas. Já era passado das sete horas da manhã, quando o deputado chamou a polícia militar e, com escolta, apareceu na porta da sua casa para anunciar que não falaria com os manifestantes em sua residência e que propunha uma reunião em seu gabinete às 10 horas. O Secretário Geral da CUT-SC, Renaldo Pereira falou que a intenção do manifesto não é sentar para conversar com quem...Siga-nos
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