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Trabalhadores do Comércio debatem estrutura e organização sindical
07/11/2008
Na tarde do dia 05, no primeiro dia de atividades do 7º Congresso Nacional da Contracs, a Secretária Nacional de Organização da CUT, Denise Motta Dau participou da segunda mesa temática apresentando dados sobre “Estrutura e Organização Sindical”. Ela resgatou a história de organização sindical no Brasil até os dias atuais. Enalteceu o trabalho da Central Única dos Trabalhadores que neste ano completou 25 anos de luta, apontando que a CUT representa 40,71% dos sindicalizados do país com mais de 1625 sindicatos filiados, destacando-se como a maior central de trabalhadores brasileira e da América Latina e a quinta maior do mundo. No entanto, apontou que apesar de toda essa organização de trabalhadores ainda 49,20% dos sindicatos não estão filiados a nenhuma Central. “Do ponto de vista de organização sindical, temos a missão de trazer esses sindicatos para a CUT, fortalecendo a nossa ação junto aos trabalhadores e ao movimento sindical”. Dando continuidade ao tema, apresentou características das Relações do Trabalho e do Comércio e as Relações Sindicais. “As estatísticas indicam que 62% dos trabalhadores do comércio e de serviços no Brasil não são filiados a nenhum sindicato e a nenhuma central e, dos trabalhadores que estão filiados 15% estão ligados a CUT”, destaca. De acordo com Denise Motta, os desafios para o movimento sindical permeiam entre a sustentação financeira, a organização sindical e os direitos trabalhistas. Entre esses desafios está o combate à terceirização, que atinge um grande número de trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, com altos índices no setor de comércio e serviços. “A CUT tem discutido esta questão em um Grupo de Trabalho que se reúne periodicamente, composto por várias confederações, entre elas a Contracs, que tem uma participação ativa nas discussões”, diz Denise. Questionada sobre a crise mundial, a Secretária Nacional de Organização da CUT concorda que isso irá impactar o mercado de trabalho, mas que é preciso buscar alternativa. “Este é o momento de reafirmar o que nós (movimento sindical) queremos e disputar um projeto de sociedade, de país, com políticas públicas que irão beneficiar o Brasil”. Ao final da atividade, o Secretário de Relações Internacionais da Contracs, Alci Matos Araújo apresentou à plenária uma Moção de Apoio aos Trabalhadores Cortadores de Cana de SinalCorteros, na Colômbia. Num gesto de solidariedade e militância, a plenária aprovou por unanimidade a moção que apóia a greve promovida pelo Sindicato Nacional dos Cortadores de Cana, em prol dos trabalhadores que estão sob regime precário de trabalho quase em escravidão. A moção foi entregue ao representante da UITA – Unión Internacional de Trabajadores de La Alimentación, Agrícola, Hoteles, Restaurantes, Tabaco y afines, Carlos Amorim que participa do Congresso e que encaminhará o documento ao presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Ainda...
Dieese divulga hoje pesquisa mensal da cesta básica
06/11/2008
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de Santa Catarina divulga hoje, dia 6, às 14h, a Pesquisa Mensal da Cesta Básica realizada em Florianópolis e Brusque. A coletiva será realizada na sede do Dieese, localizada na Av. Mauro Ramos, 1624, no Centro de Florianópolis.
Obama vence eleições nos Estados Unidos e diz que “mudança chegou”
05/11/2008
O candidato democrata Barack Obama venceu as eleições presidenciais norte-americanas e em seu primeiro pronunciamento como presidente eleito – depois que o candidato republicano John MaCain reconheceu a derrota – disse que a “mudança chegou” aos Estados Unidos. Ele falou para milhares de pessoas, em um parque da cidade de Chicago. O primeiro presidente negro dos Estados Unidos já tinha a vitória praticamente assegurada por volta das 3h30 (horário de Brasília) da madrugada de hoje (5). Pelas projeções, Obama havia assegurado a vitória em pelo menos 338 votos do Colégio Eleitoral, superando os 270 votos necessários, segundo informações da BBC Brasil. MaCain admitiu a derrota com uma declaração em sua base eleitoral na cidade de Phoenix, no estado do Arizona, logo depois de cumprimentar Obama numa conversa telefônica. O candidato do Partido Republicano disse que “o povo americano falou, e falou claramente”. O resultado final das eleições americanas ainda vai demorar alguns dias para ser anunciado, mas as indicações até agora são de que houve um comparecimento recorde às urnas, apesar de o voto não ser obrigatório. As expectativas de alguns analistas são de que 130 milhões de pessoas tenham votado. Se esse número se confirmar, este terá sido o pleito com maior presença de eleitores desde...

Seminários Temáticos e preparativos para abertura oficial à noite

05/11/2008
Antes da abertura oficial do 7º Congresso Nacional, a Contracs decidiu realizar um dia só de seminários temáticos preparatórios para os debates do Congresso. De acordo com Lucilene Binsfeld, presidenta da Contracs/CUT, os seminários desta terça-feira, dia 04, “preparam os delegados/as para as discussões estratégicas do ramo que vão ocorrer ao longo dos dias de congresso”. “Igualdade de oportunidade no ramo de comércio e serviços”, “Trabalho decente em empresas multinacionais”, “Juventude e ação política” e “O Trabalhador terceirizado e a Convenção 94 da OIT” são os temas em debate ao longo de toda a terça-feira, 04, com a participação de dirigentes da CUT Nacional e de entidades internacionais como AFL-CIO (Solidarity Center), Filcams CGil – Itália, União Internacional de Trabalhadores da Alimentação, agrícolas, Hotéis, Restaurantes, Tabaco e afins (UITA), Uni Sindicato Global, Fundação Friedrich Ebert (FES) – Alemanha, Federação Estatal do Comércio, Hotelaria e Turismo das Comisiones Obreras (Fecoht – CCOO) – Espanha, União Internacional dos Trabalhadores em Serviços (Seiu) e Internacional dos Serviços Públicos Brasil (ISP). Abertura A segunda-feira, 03 de novembro, foi marcada por intenso trabalho e correria para preparar toda a estrutura necessária para receber 330 delegados, mais convidados nacionais e internacionais. Ao longo de toda a terça-feira, 04, a Contracs também recebe delegados/as que chegam para participar do Congresso e se unem aos que já participam dos seminários temáticos. Às 19 horas, a Contracs dá início à abertura do 7º Congresso, que se estenderá até 07 de novembro (sexta-feria) com muitos debates, diálogo, troca de experiências e elaboração de estratégias para combater os principais problemas dos trabalhadores/as do ramo de comércio e serviços. Opinião Mesmo depois de viajar de ônibus por 12 horas, a sorridente doméstica Jussara Cristo Lopes de Oliveira demonstrava entusiasmo ao chegar ao Hotel Fazenda Atibainha, em Nazaré Paulista, para participar do 7º Congresso Nacional da Contracs. Ela veio de Votuporanga, interior paulista onde é diretora presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos. Trabalhando há 27 anos como doméstica hoje encabeça a organização do setor na região que tem uma base de 14 mil domésticos distribuídos por 35 municípios. “Quero levar novas propostas para aprimorar a organização da nossa categoria”, lembrou Jussara, referindo-se ao Congresso que deverá também ampliar seus conhecimentos e promover novos contatos e amizades, em especial, com pessoas de outros setores. Maria Isabel Caetano dos Santos (D. Isabel), do SindiServiços do Distrito Federal e uma das integrantes da comitiva que chegou de Brasília para participar do Congresso, aposta no sucesso do Congresso e lança um desafio anunciando que este pode ser o melhor de todos que a Confederação já promoveu. “Espero que as discussões durante as atividades no Congresso possam contribuir para as futuras ações dentro da diretoria de serviços”,...
Reunião entre governo, centrais e empresários é remarcada para 1º de dezembro
04/11/2008
Os representantes das cinco centrais sindicais, do Dieese e parlamentares confirmaram novamente presença à reunião com o governador Luiz Henrique e com entidades empresariais para debater o projeto do Piso Estadual de Salário. A nova audiência, remarcada pela terceira vez por iniciativa do governo, está marcada agora para o dia 1º de dezembro, no Centro Administrativo, às 14h. A primeira data marcada havia sido 3 de novembro, mas foi desmarcada pelo Governo do Estado para que, nesta data, o governador se reunisse com os empresários. A segunda data seria 26 de novembro, mas foi novamente adiada pela Casa Civil para o dia 2 de dezembro. Para a reunião do dia 1º de novembro já estão confirmados os seguintes nomes: Senadora Ideli Salvatti; Altamiro Perdoná, Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores de SC (NCST/SC); Hilário Gottseling, Diretor da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil de SC (CTB/SC) e Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de SC (FETAESC); Idemar Martini, Presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias no Estado de SC (FETIESC); Neudi Antônio Guiachini, Presidente da Central Única dos Trabalhadores de SC (CUT/SC); Osvaldo Mafra, Presidente da Força Sindical de SC; Waldemar Schulz Jr., Presidente da União Geral dos Trabalhadores de SC (UGT/SC); Ivo Castanheira, Coordenador Sindical do DIEESE em SC e Diretor da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de SC (FECESC); e José Álvaro de Lima Cardoso, Supervisor Técnico do DIEESE em SC. Assessoria de Imprensa da...

Norte-americanos vão às urnas eleger o “presidente da crise”

04/11/2008
Se os norte-americanos precisavam, quatro anos atrás, escolher um líder para comandar o país ameaçado pelo terrorismo no pós-11 de Setembro, hoje os eleitores irão às urnas decidir qual será o presidente que irá comandar um país que enfrenta duas guerras, que perdeu a confiança no presidente e que enfrenta a pior crise financeira desde 1929. O democrata Barack Obama e o republicano John McCain são os candidatos a sucessor de George W. Bush.   Cerca de 153 milhões de eleitores – 75% da população apta a votar no país – registraram-se para eleger o presidente, já que o voto no país é facultativo. Trata-se do índice mais alto desde a aprovação do voto feminino, em 1920, segundo um estudo do Centro de Estudos Eleitorais da Universidade Americana.   As eleições já começaram de fato. Pelas regras norte-americanas, milhões já puderam votar por antecipação em 37 dos 50 Estados do país. Contudo, a maioria dos norte-americanos vai às urnas hoje. As últimas pesquisas de intenção de voto apontam Barack Obama como favorito. Nacionalmente, o democrata tem uma vantagem de sete pontos percentuais sobre McCain, de acordo com pesquisa da Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada ontem.         Obama Obama também é favorito nas pesquisas estaduais. O democrata está à frente do republicano em seis dos oito Estados-chave na disputa, incluindo Flórida e Ohio. Se o resultado se concretizar, significa que os americanos encamparam a bandeira de mudança, propagada pela campanha do democrata.   Obama, 47 anos, seria o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Atualmente, ele ocupa o primeiro mandato como senador por Illinois. Nascido no Havaí, é advogado, filho de um queniano com uma norte-americana. Morou na Indonésia durante a infância e estudou em Harvard na juventude. É casado com Michelle Robinson e tem duas filhas, Malia e Natasha.   Obama derrotou, em uma disputa apertada, a ex-primeira dama Hillary Clinton nas primárias do Partido Democrata e escolheu o veterano senador Joe Biden como vice. A chapa democrata é a favor da retirada de tropas do Iraque, do casamento gay, do aborto e da redução de impostos para a classe média.   É justamente na economia que a chapa adversária pressiona e tenta reverter o resultado das pesquisas. Os republicanos dizem que Obama irá tirar dinheiro dos ricos para dar aos pobres. O que no Brasil poderia ser saudado como uma boa política social de distribuição de renda, nos Estados Unidos é considerado como sendo uma “política socialista”, que afugenta os eleitores mais conservadores.     McCain Os republicanos, por sua vez, apostam na liderança e na experiência de John McCain para ganhar a eleição. O candidato tem 72 anos, é senador pelo Arizona desde 1986, casado com Cindy...
FECESC realiza 55ª Plenária Estadual dos Trabalhadores no Comércio
04/11/2008
A Federação dos Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina (FECESC) realiza, de 17 a 19 de novembro, a plenária anual da categoria. O evento reúne dirigentes de sindicatos do comércio de todo o estado além de convidados. A plenária será realizada na sede do SESC Cacupé, em Florianópolis. Abaixo a versão atual da programação, que aguarda ainda algumas confirmações. Programação Dia 17 – Manhã Painel de abertura Tema: A crise econômica mundial – fatos e inverdades Palestrantes: Ideli Salvatti – Senadora PT/SC Representante do Governo Federal Representante Movimento Social Dia 17 – Tarde 2° Painel Tema: 20 anos da Constituição de 88 – a luta pelos direitos trabalhistas Palestrantes: Paulo Paim – Senador PT/RS – a confirmar Representante do Movimento Sindical Dia 18 – Manhã 3° Painel Tema: Eleições 2008 – resultados e expectativas Palestrantes: José Genoíno – Deputado Federal – a confirmar Representante do Governo Federal Representante do Gabinete Senadora Ideli Dia 18 – Tarde Atividade cultural Continuação do 3° Painel Debate sobre eleições 2008 Dia 18 – Noite Jantar de Confraternização Dia 19 – Manhã Encaminhamentos...

As condições do Brasil para o enfrentamento da crise financeira

03/11/2008
Pela gravidade e intensidade da crise financeira internacional e pela sua capacidade de se espalhar pela economia mundial, não existe país que possa se considerar blindado em relação aos seus efeitos. Mas alguns aspectos da política econômica e comercial do Brasil fornecem ao país certa capacidade de enfrentamento dos efeitos da crise ao nível internacional. Um primeiro aspecto mais importante é a menor dependência das exportações brasileiras para os Estados Unidos que reduziu-se de 24,7% em 2001 para os atuais 15%. Em contrapartida aumentou os volumes para países da periferia capitalista em todo o mundo, o que deve atenuar os efeitos da crise sobre o país. De qualquer forma é importante considerar que o efeito desta redução é pequeno na medida em que, no período, o Brasil elevou as participações da China e do México como destino das exportações brasileiras, países de que dependem significativamente do mercado dos Estados Unidos. Um segundo aspecto relevante é o nível das reservas cambiais existentes no país, superior a US$ 200 bilhões. Um dos principais canais de transmissão da crise financeira internacional para o a economia do país tem sido a falta de crédito para a exportação. Na medida em que os bancos ficaram sem acesso aos fundos de crédito externo, eles diminuíram o repasse para as empresas exportadoras. Para contornar este problema, dentre outras medidas, o Banco Central tem colocado dinheiro das reservas à disposição dos bancos, para que estes repassem aos exportadores, no máximo em 30 dias. O governo já utilizou uma pequena parte das reservas para garantir a liquidez do mercado de câmbio e tem declarado estar disposto a investir o que for preciso para garantir crédito para as exportações. Um aspecto fundamental para o enfrentamento da crise, é o atual dinamismo do mercado interno, que tem sido o motor do crescimento da economia brasileira nos últimos trimestres. A economia tem crescido com base na expansão do consumo das famílias e a taxa de crescimento dos investimentos vem expandindo o dobro do consumo. Este processo deve amortecer os impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira. Um fator extremamente positivo é a situação da dívida pública, que vem caindo nos últimos anos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Com a depreciação do real ocorrida a partir de setembro a dívida pública vem caindo, o oposto do que ocorreu em outras crises cambiais. Nas crises anteriores quando a taxa de câmbio se desvalorizava, como a dívida pública era, em boa parte, indexada ao câmbio o Estado ficava insolvente, praticamente quebrando e tendo que recorrer a empréstimos nos mercados internacionais. No mês de setembro, como o país é credor em moeda estrangeira e o dólar se valorizou frente ao real,...

Um dia na vida da Folha de S. Paulo

03/11/2008
O dia é quinta, 30 de Outubro de 2008. Mas podia ser qualquer outro. Nessa quinta, o desprezo da Folha pelos seus leitores superou-se com a reportagem “Luz para Todos não cumpre a meta de dois milhões". Minha mulher, que já vinha se aborrecendo com a Folha, fechou as páginas, irritada: “Esse jornal pensa que somos idiotas”. Começa pela foto que encima a história, uma cena de escuridão no Congresso Nacional, que não tem nada nadinha a ver com o programa Luz para Todos. Depois vem o título, enorme, em quatro colunas, numa página nobre do jornal, chamando de fracassado um programa que os números da reportagem revelam estar sendo um dos maiores sucessos do governo Lula. O Luz para Todos atingiu até a semana anterior à publicação da matéria, nada menos que 1, 744 milhão de famílias. São famílias, por definição, localizadas em regiões remotas, pequenos vilarejos que as concessionárias não serviam por não ser econômico. Mesmo se ficasse só nisso, já seria um feito excepcional. Não só pelo número absoluto de famílias e comunidades beneficiadas, mas também pelo fato de quase 90% da meta ter sido alcançada – meta essa que já era bastante ambiciosa. Foi tão forte o desejo de narrar um fracasso que o repórter excluiu do seu argumento sobre o não cumprimento da meta deste ano o fato relevante de que o ano ainda não terminou. Só lá em baixo, no pé da reportagem, separadas propositalmente do argumento principal da narrativa, está a informação de que já há mais R$ 13 bilhões em contratos fechados, sendo R$ 9,4 bilhões do governo federal, R$ 1,6 bilhão dos governos estaduais e R$ 1,9 bilhão das concessionárias. O sucesso é tanto que o Ministério de Minas e Energia já pensa em ampliar a meta em mais 1,1 milhão de famílias entre 2009 e 2010. (1) Na mesma edição, a Folha relata outro retumbante “fracasso” do governo Lula. “Gastos do governo com o PAC caem 70%”. O título é de quatro colunas ocupando também o topo de página. Um gráfico de pagamentos do PAC revela investimentos crescentes ao longo do ano, exceto pequena redução em junho, e as quedas que deveriam justificar o título, em setembro e outubro. De pronto está a desonestidade do título. Gastos só caíram nos últimos dois meses. E mais: caíram de forma brusca. A explicação está lá, escondida, no meio da própria reportagem: as chuvas de setembro e a greve dos servidores do Departamento Nacional de Infra-estrutura (DNIT) que “bloqueou pagamentos e todas as demais fases da gastos durante três semanas…” (2). Um título mais preciso seria na linha de ”greve paralisa obras do PAC”. Mas esse título não serviria ao propósito aparente...
Lula afirma que manter obras do PAC mesmo com crise financeira é questão de honra
03/11/2008
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse satisfeito com o desempenho do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que teve divulgado o quinto balanço na semana passada. Em seu programa semanal Café com o Presidente, hoje (3), ele considerou “uma questão de honra” manter as obras em andamento mesmo com a crise financeira internacional. “É motivo de muita alegria saber que conseguimos fazer com que o PAC se transformasse em uma coisa importante para o desenvolvimento brasileiro e, mais importante ainda, saber que o governo mantém o controle das ações. A política de acompanhamento coordenada pela ministra Dilma Rousseff [da Casa Civil], junto com os governos estaduais, com as prefeituras e com os ministros de cada área tem demonstrado que essa é a forma mais correta de fazer com que as políticas públicas do governo brasileiro possam ser executadas”, disse o presidente. De acordo com Lula, 2009 deve ser um ano “infinitamente melhor” diante do número de obras do PAC a serem inauguradas. Ele reforçou que, em 2010, grande parte das obras anunciadas pelo governo estarão concluídas. “Obviamente que muita gente entendia que, por conta da crise financeira internacional, o PAC iria ter uma diminuição nos investimentos, no comprometimento das verbas do governo federal. Isso não vai acontecer. Acreditamos que uma das formas de enfrentar a crise financeira é fortalecer as obras de infra-estrutura e fortalecer o mercado...

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