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Mais uma vez os estados das Regiões Sul e Sudeste apresentaram os melhores níveis de rendimento per capita domiciliar do Brasil na edição 2010 do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números finais da pesquisa domiciliar que traça um perfil da população foram divulgados nesta quarta-feira.

Entre as capitais, o maior valor foi de Florianópolis (R$ 1.573), com metade da população recebendo até R$ 900. Vitória (ES) ficou com o segundo lugar na pesquisa, com rendimentos de R$ 1.499 e R$ 755, respectivamente.



Realidade nacional

Em 17 das 26 capitais, a renda de 50% da população não atingiu um salário mínimo. Os valores dos rendimentos domiciliares per capita médios de Macapá (AP), Teresina (PI), Manaus (AM), Rio Branco (AC), São Luiz (MA), Maceió (AL), Boa Vista (RR) e Belém (PA) representavam 40% do rendimento observado em Florianópolis.

A pior situação foi verificada em Macapá, onde o valor médio era de R$ 631 e metade da população recebia até R$ 316. A capital do Amapá apresentou também a maior proporção de pessoas com rendimento domiciliar per capita de até R$ 70 (5,5%) e até R$ 127,5 de (16,7%). No Sudeste, o Rio de Janeiro registrou os maiores percentuais de pessoas nessas condições (1,1% e 4,5%, respectivamente).

Mais uma vez a capital catarinense foi destaque, apresentando os melhores indicadores: 0,3% da população com rendimento médio mensal domiciliar de até R$ 70 e 1,3% com até R$ 127,5.

Rendimento é menor na área rural

Enquanto a média do rendimento nacional na zona urbana foi de R$ 1.294, na área rural a renda per capita foi de apenas 46,1% (R$ 596) desse valor. As mulheres também continuam em desvantagem.

Seu rendimento médio mensal é de R$ 983, o que representa 70,6% do masculino — que é de R$ 1.392. Esse percentual variou de 70,3% na região Sul — R$ 1.045 para mulheres e R$ 1.486 para homens — a 75,5% na região Norte, onde as mulheres receberam R$ 809 e os homens R$ 1.072.

DC Especial Censo 2010

Publicado em 16/11/2011 -

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