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Centrais sindicais decidem somar esforços e entrar unidas no combate pela democratização da comunicação. A decisão foi tomada na manhã de quarta-feira (16) em uma reunião entre dirigentes e assessores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB), Força Sindical e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Ficou estabelecido que a participação do processo da Conferência Nacional de Comunicação, convocada pelo Governo Federal, acontecerá com uma plataforma comum do movimento sindical.

Na avaliação da Secretária Nacional de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, que integra a Comissão Organizadora da Conferência, a articulação com as centrais e com os movimentos sociais será determinante na discussão com aqueles que querem manter a comunicação como um privilégio e não um como um direito. "Sem dúvida, é um momento importante, porque a disputa que vai se dar na Conferência de Comunicação será do estatus do mundo empresarial com o mundo do trabalho", avalia. "Então, as centrais sindicais tem de estar preparadas para este debate", sustenta.

Entre as principais reivindicações das centrais estão a mudança do marco regulatório, garantindo assim que haja uma regulação efetiva das concessões de rádio e televisão, estabelecimento de mecanismos de controle social, com uma fiscalização efetiva pelos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal de Comunicação, a disponibilização do acesso gratuito da população à internet banda larga, e a popularização da TV digital.

As centrais também vão defender um espaço gratuito no rádio e na televisão, proporcional entre as entidades legitimamente constituídas e reconhecidas, no mesmo padrão atualmente utilizado pela legislação partidária. A Conferência Nacional de Comunicação está marcado para os dias 1, 2 e 3 de dezembro, em Brasília (DF).

 

Publicado em 22/06/2009 -

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