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O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e de Mogi das Cruzes informou que chega a 24 o total de acordos formalizados entre trabalhadores e empresas com o objetivo de preservar 16,3 mil empregos . Na semana passada, foram fechados mais seis acordos. Em todas eles, os trabalhadores concordaram com a redução da jornada de trabalho em 20%, com variações na diminuição do salário e do período de estabilidade.

Os metalúrgicos da MTU do Brasil vão ter um corte de 17% nos salários, sendo fixado um mínimo de R$ 1,5 mil, e estabilidade por três meses. Na Parker Hannifin a redução é de 12% no salário e a estabilidade também é de 90 dias. Na Multek Brasil, o corte salarial é de 10%, e a estabilidade, de 60 dias. Na Higval Indústria e Comércio, o salário ficará 16% menor, e a garantia temporária de emprego foi definida em 60 dias. Na Metalúrgica Mauser e na Combustol Metalpó, o salário será reduzido em 17% e os trabalhadores terão dois meses de estabilidade de dois meses.

Segundo a nota do sindicato, divulgada na última sexta-feira (13) a estabilidade temporária foi inserida em todos os acordos, com períodos que variam de 45 a 180 dias. No comunicado, a entidade destaca ainda que “cada acordo resulta de um processo de negociações que conta com a participação de trabalhadores das empresas e uma equipe de advogados, técnicos, economistas do Dieese [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos] e diretores do sindicato”. As empresas precisam comprovar as dificuldades e queda de produção, segundo o sindicato.

Agência Brasil

Publicado em 16/02/2009 -

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