Com um golaço de Maicon e outro de Elano, o Brasil venceu a Coreia do Norte por 2 a 1. Aos 43 minutos do segundo tempo, J. Yun Nam diminuiu o placar, deixando a torcida apreensiva. O torcedor não viu um futebol deslumbrante, mas de muito toque de bola (de lado) e menos chances de perigo do que o esperado.
Foi o segundo jogo da Copa em que mais de dois gols foram marcados. Antes, só na vitória da Alemanha sobre a Austrália, a mais contundente até agora, a rede havia sido balançada por três ou mais.
O primeiro tempo fraco não teve grandes oportunidades diante da retranca absoluta dos vermelhos. O dunguismo seguiu o parreirismo a risca, mas melhorou depois. Na etapa final, o jogo melhorou – embora o mais correto fosse afirmar que a partida só começou aí. O Brasil contou com um Kaká mais esforçado – e só –, mas gol que é bom, só em jogadas iniciadas por outros jogadores.
Robinho e Elano foram bem. Os laterais Maicon – melhor da partida – e Michel Bastos também. O contestado Felipe Melo marcou bem, mas desarmar norte-coreano não é parâmetro. O mesmo vale para Gilberto Silva, Lucio e Juan, que sequer foram exigidos. Não fosse o gol sofrido, a retaguarda sequer seria mencionada.
Ficou 2 a 1 no Soccer City, com 63% de posse de bola para o Brasil. Foram 20 chutes da seleção de Dunga, contra os 11 da Coreia do Norte.
A representação canarinho precisa apresentar mais volume de jogo para enfrentar Costa do Marfim e Portugal nas próximas partidas.
Galvão no Twitter
No Twitter, os internautas seguem na campanha “Cala boca Galvão” e lamentaram a falta de criatividade da equipe. Uma faixa no estádio faz o mesmo apelo (clique aqui para ver). Quando a imagem mostrou a faixa, o locutor se manifestou com um discreto: “Você tá rindo do quê, Casagrande?”
Grande Casão! Como os milhões de brasileiros, estava gargalhando.
A blusa do técnico Dunga, mesclada de preto e branco com gola rolê, também causou comoção, especialmente porque Galvão Bueno qualificou como “fashion”.
Depois do segundo gol do Brasil, a torcida no Twitter diminuiu o ritmo. As reclamações davam mais ibope.