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FECESC e Sindicatos catarinenses estiveram representados na Plenária da Confederação, realizada no dia 23 de fevereiro. O financiamento da atividade sindical e a prestação de contas foram pautas em debate dos encontros regionais – como a Plenária Regional Sudeste e Sul – que ocorreram no início do ano.

O diretor da FECESC Ivo Castanheira e os dirigentes Sandra Souza (SEC Fpolis), Moacir Erosalte Padilha (SEEF), Joélcio César dos Santos (SEC Araranguá), Marcos Oliveira (SEC Curitibanos), Girlaine Máximo (SEC Tubarão), Marcelo Teixeira (SEC Itajaí) e Vânio Stahelin (SEC São José) formaram a delegação catarinense na Plenária Nacional.

Plenária Nacional Contracs

Veja a matéria publicada no site da Contracs sobre a Plenária:

Na manhã desta terça-feira (23), a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) iniciou a Plenária Nacional sobre o Financiamento da atividade sindical e prestação de contas. O evento tem como objetivo debater e construir a posição do ramo sobre o financiamento da atividade sindical.

Desde o início de fevereiro, a Contracs realiza consultas às entidades filiadas em todas as regiões do País. Nesta terça-feira e quarta-feira, na subsede em São Paulo, a Confederação socializará as decisões das plenárias regionais para construir as diretrizes e estratégias para atuação sindical nacional.

Na manhã do primeiro dia da Plenária Nacional, o secretário de Administração e Finanças da Contracs, Nasson Antonio de Oliveira, destacou a importância do debate sobre financiamento sindical e lembrou que por reconhecer a importância do tema, a Confederação, por duas vezes, já elaborou e publicou cartilhas que abordam a gestão financeira das entidades sindicais. “A plenária vai decidir passos importantes sobre o financiamento sindical e a Contracs não poderia tirar um encaminhamento em sua direção sem consultar a nossa base”.

Antônio Carlos da Silva Filho, coordenador do Setor Hoteleiro, ressaltou que após a Plenária Regional Sul e Sudeste foi possível realizar o encaminhamento do que foi aprendido e debatido. Ele destacou que o ramo precisa ter uma posição sobre o financiamento sindical. “Quem tem que financiar a luta dos trabalhadores são os próprios trabalhadores. São eles que devem decidir sobre a forma de financiamento e sustentação e o Ministério Público não deve intervir”.

A decisão tomada pela Contracs e seus sindicatos filiados durante a plenária será levada à CUT e também para a comissão do Congresso Nacional que discutirá o tema.  Para a Secretária-Adjunta de Administração e Finanças, Geralda Godinho, a rotatividade do setor e o desconhecimento dos trabalhadores/as, especialmente dos jovens, sobre as conquistas dos direitos trabalhistas, que são fruto das lutas do sindicalismo, são obstáculos para o financiamento sindical.  “Nós temos que exigir que o nosso trabalhador financie o movimento sindical. Temos que nos organizar e parabenizar todos que estão aqui para discutir os modelos de financiamento, pois sabemos a importância de administrar um dinheiro que não é nosso”.

Para o representante da Fecesc, Ivo Castanheira, o momento é ideal para fazer este debate com cautela. “O imposto sindical ainda é uma forma de sobrevivência do sindicato. Se não houvesse o imposto, muito provavelmente nem mesmo as centrais existiriam, uma vez que, o Ministério Público ataca as taxas negociais e não permite essa cobrança. O debate de hoje é importante para pontuar a decisão das regionais e nós de Santa Catarina viemos com o objetivo de ratificar a posição da plenária Sul e Sudeste”.

O presidente da Fetracom-DF, Washington Domingues mencionou ações na justiça em que a decisão é favorável ao pagamento da taxa negocial pelos trabalhadores não associados, uma vez que a negociação coletiva é válida para todos. “A contribuição sindical tornou-se tão lógica que caminha junto a justiça. Depois das contribuições sindicais a Confederação tomou novos rumos, e ações como essas devem servir como base e exemplo para nós”.

João de Deus, presidente da Fetracom-PB, mencionou que a Contracs envolveu todo o Brasil no debate por meio das plenárias regionais. “A decisão de envolver as regiões e trazer uma decisão filtrada é um diferencial de fundamental importância, pois muitas vezes apenas a realidade de São Paulo e dos grandes estados são acompanhadas. Com as plenárias a direção da Contracs fica respaldada com a decisão que irá levar e nós teremos a certeza de que todos foram realmente representados”.

O presidente da Contracs, Alci Matos Araújo, finalizou a falas destacando a responsabilidade da Confederação sobre o tema financiamento sindical “A Contracs nasceu para fazer, ser e pensar diferente. Temos sempre que ouvir a base para então levarmos ao parlamento o que defendemos. Os companheiros tomaram uma decisão que, em alguns locais, já é histórica. Devemos sempre acreditar na capacidade dos trabalhadores em gerir suas entidades sindicais”.

Os participantes ainda debatem nesta terça-feira temas sobre como as proposições modificadoras do financiamento sindical no congresso nacional podem afetar o modelo de financiamento; socializam o modelo de financiamento na atividade sindical construído juntamente com as regionais e o Esocial.

Fonte: www.contracs.org.br –  Escrito por: Adriana Franco e Lauany Rosa/ Contracs CUT

Publicado em 24/02/2016 - Tags: , , ,

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