As discussão incluem os impactos da crise econômica internacional e o combate à pobreza por meio da inclusão social e do desenvolvimento sustentável. A ideia é reunir os 33 chefes de Estado e de Governo que integram a Calc para consolidar a proposta comum de desenvolvimento regional aproveitando o dinamismo econômico do momento.
No encontro, serão assinados três documentos considerados peças-chave para a consolidação do novo bloco. Um deles se refere aos procedimentos da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) – estabelecendo datas e metas –, no outro, há a declaração final do grupo na qual são expostas as propostas e, por fim, o terceiro que é relativo à defesa da democracia e da ordem constitucional na região.
Países, como Honduras – que em 2009 sofreu um golpe de Estado, segundo autoridades brasileiras, pois o então presidente Manuel Zelaya foi deposto – integrarão a Celac. O presidente hondurenho, Porfirio Pepe Lobo, desde que assumiu o governo em 2010, tenta aproximar-se da comunidade internacional e desfazer o clima de desconfiança em relação às instituições de Honduras.
A primeira reunião da Calc foi em 2008, na Bahia. Em 2010, no México, houve a segunda reunião na qual os líderes políticos decidiram criar a Celac, a partir da fusão da Calc e do Grupo do Rio – entidades que englobavam os líderes políticos dispostos a buscar a integração da região.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, o Brasil mantém embaixadas permanentes em todos os países da Celac. Os números mostram ainda que a corrente de comércio com os países da região cresceu cerca de quatro vezes em oito anos, no período de 2002 a 2010.
O intercâmbio comercial do país com a América do Sul, América Central, o México e Caribe atingiu, em 2010, US$ 78 bilhões. Em 2011, até setembro, o intercâmbio comercial com a região alcançou US$ 69 bilhões.
Agência Brasil
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