Emprego e investimento social garantem autoestima do Brasil

O mais recente relatório do International Business Report (IBR) traz bons dados para começar bem o dia sem ouvir as Cassandras de plantão. O documento mostra que o Brasil é o quinto país que mais contratou no ano passado entre 44 nações pesquisadas. Foram entrevistadas 12,5 mil empresas.

Foi o melhor desempenho dos últimos três anos. Do total, 42% das companhias disseram ter admitido funcionários em 2012, acima dos 40% do ano anterior.

Mesmo com um crescimento mais fraco, o desemprego chegou ao menor nível da história no ano passado: 5,5%, segundo o IBGE.

Entre os países que mais contrataram, o Brasil só perde para Índia, Turquia, Peru e Chile. Entre os que mais demitiram, estão Grécia e Espanha.

Além desse bom ritmo de contratações no Brasil, os salários também melhoram. Segundo a pesquisa, 29% das empresas devem dar aumento acima da inflação. Esse número só fica atrás do da Tailândia, com 42%.

É claro que nós ainda temos o desafio da qualificação da mão de obra e do investimento mais pesado em educação e tecnologia, além de melhorar a infraestrutura. Mas, pelos sucessivos números que são divulgados sobre o mercado de trabalho, fica evidente que o cenário é positivo.

Investimentos sociais

Li na Folha de S.Paulo de domingo reportagem sobre os gastos sociais do governo, que representaram 50,4% das despesas federais em 2012. Esses investimentos sociais de R$ 405,2 bilhões incluem a Previdência (com mais de R$ 300 bilhões), o seguro-desemprego, o abono salarial, o benefício a idosos e deficientes e o Bolsa Família.

Vejam que esses investimentos sociais são parte significativa do tão alardeado R$ 1 trilhão de arrecadação de impostos em 2012, evidenciando o retorno que existe à população

Esses investimentos são muito importantes, já que sem ele o país não teria estabilidade social e política e nem condições de crescer apoiado no mercado interno.

Além disso, a política social tem alcance maior com a criação de empregos, o aumento da renda e o acesso à educação. É a devolução da esperança ao povo brasileiro e da autoestima ao país – o que não tem preço e nem medida.

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