Ministros da área econômica e presidentes de bancos centrais das maiores economias do mundo reconheceram, em comunicado divulgado ontem (9), a necessidade de reformas profundas do Fundo Monetário Nacional (FMI) e do Banco Mundial. No documento final do encontro do G20 realizado em São Paulo, eles informaram que é necessário que essas instituições ajam de forma mais adequada à realidade econômica mundial e estejam mais preparadas para os desafios do futuro. “Nós enfatizamos nosso comprometimento com a profunda reforma das instituições de Bretton Woods para aumentar sua legitimidade e efetividade”, afirmaram, em texto assinado por todos os representantes dos 19 países presentes e a União Européia.
A Conferência de Bretton Woods, realizada em 1940 e foi a primeira reunião de países para a definição de uma ordem financeira e monetária global. Nela, foram criados o FMI e Banco Mundial, além do Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Bird).
O comunicado diz ainda que todas essas instituições devem ter papel importante na estabilização do mercado internacional. Porém, para que isso aconteça, precisam passar por adequações. Do documento, consta ainda a sugestão de que o FMI faça a supervisão dos fundamentos econômicos dos países para, desta forma, evitar novas crises como a atual.
Agência Brasil