Indagado sobre as declarações da Presidenta Dilma, sobre a questão dos Direitos Humanos, em sua viagem a Cuba, o Secretário Geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, informa que seria indelicado por parte da Presidenta, querer “ditar regras” a Cuba enquanto visita o país.
Sobre a declaração da Presidenta que citou Guantánamo (Base Militar Norte Americana em território cubano) Gilberto Carvalho, afirma que “Ela fez questão de lembrar, que na própria ilha de Cuba há uma parte do território que não pertence a Cuba e que pertence aos Estados Unidos, onde a violação dos Direitos Humanos é histórica e há um grande silêncio cúmplice sobre esta questão”.
Segundo Carvalho, a Presidenta ressaltou que “o Brasil tem problemas de Direitos Humanos e vários países que ela citou tem problemas de Direitos Humanos, e que na própria ilha, onde ela estava, há um território que não pertence aquele país, onde é evidente a questão (da violação) dos Direitos Humanos”.
O Ministro enfatiza que com isso a Presidenta em momento algum procurou se omitir, e sim propor uma discussão sobre os Direitos Humanos de forma responsável.
“Foi uma questão de postura, que eu julgo extremamente adequada, de levar em conta a discussão dos Direitos Humanos, que ou se faz de maneira séria em todo mundo, com a autocritica necessária, em cada um dos países ou serve apenas para fazer um ataque político a este ou aquele país, usando a questão dos Direitos Humanos”.
“Eu acho que as pessoas estão pouco habituadas a um comportamento que teve na história muito inadequado de você chegar em um país como visitante e ditar regras, acho que isto é um comportamento imperial que nunca coube ao Brasil, não deve caber ao Brasil, e a Presidenta Dilma jamais faria isso”.
Carvalho explica que uma possível crítica da Presidenta em relação à politica de Direitos Humanos em Cuba seria adequada, se fosse feita em território brasileiro, e destaca que é necessário haver respeito aos países.
Gilberto destaca que a presidenta Dilma trata deste assunto, tanto em questões internacionais como internamente no Brasil, de forma responsável e com rigor – “até porque ela vivenciou na carne violações aos Direitos Humanos”. – conclui o ministro.
Portal PT
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