Desde os primórdios da humanidade, sabemos que o homem sempre se estabeleceu em locais próximos aos rios e mares, para garantir seu sustento através da agricultura.
A história do Egito faz uma excelente demonstração desse fato, quando os homens, às margens do rio Nilo, fizeram os primeiros aglomerados humanos e construíram as primeiras cidades do mundo. Ali já se registrava o quanto o homem era dependente da água.
Porém, com o passar dos anos, com a evolução da humanidade, a água passou a ser tratada com desrespeito, sendo poluída e desperdiçada.
Por esses motivos, a ONU – Organização das Nações Unidas criou o Dia Mundial da Água, em vinte e dois de março de 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação a ela.
Em dez de dezembro de 2002, o senado brasileiro aprovou o dia nacional da água através de um projeto de lei. O texto destaca que esse deverá “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o debate dos problemas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação dos recursos hídricos.”
A preocupação surgiu através dos grandes índices de poluição ambiental do planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos.
A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental, a consciência ecológica em relação à água.
Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as principais abordagens estão:
– Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida;
– Que ela é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação;
– Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos;
– Que o equilíbrio do planeta depende da conservação dos rios, mares e oceanos, bem como dos ciclos naturais da água;
– Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras;
– Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la;
– Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza.
Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todos as pessoas sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta.
Por Jussara de Barros / Pedagoga e membro da Equipe Brasil Escola