Pesquisa do IBGE sobre o panorama da mulher no mercado de trabalho em 2011, divulgada nesta quinta-feira (8), aponta crescimento da participação feminina na população economicamente ativa, principalmente em serviços prestados a empresas. A administração pública ainda é a maior empregadora de mão de obra feminina, seguida do comércio. O trabalho doméstico apresentou queda, mas as mulheres ainda são maioria. A má notícia é que as mulheres continuam recebendo, em média, 72,3% dos salários dos homens, mesma proporção há três anos.
O levantamento identificou que a jornada de trabalho das mulheres é 4,2 horas menor do que a dos homens, mas 4,8% das mulheres ocupadas gostariam de aumentar sua jornada semanal. Em 2011, as mulheres trabalharam, em média, 39,2 horas semanais e o os homens, 43,4 horas.
Em relação à atividade econômica, a administração pública é a maior empregadora de mão de obra feminina, com 22,6% das mulheres ocupadas, seguida do comércio, com 17,5%. O IBGE registrou queda de 16,7% para 14,5% no percentual de mulheres ocupadas nos serviços domésticos nos anos de 2003 e 2011, respectivamente. E aumento de 11,6% para 14,9% na contratação de mulheres em serviços prestados a empresas.
No quadro geral, as mulheres aumentaram a participação em todas as formas de ocupação. Em 2003, a proporção de homens com carteira assinada no setor privado era de 62,3% e a de mulheres, 37,7%, uma diferença de 24,6 pontos percentuais. Em 2011, os números foram de 59,6% e de 40,4%, e a diferença entre eles, de 19,2 pontos. Maior ainda foi o crescimento da participação feminina em empregos sem carteira no setor privado, em que as mulheres passaram de 36,5% em 2003 para 40,5% em 2011.
Apesar do crescimento feminino no mercado de trabalho, as mulheres ainda estão em desvantagem. Em 2011, elas eram 53,8% da população brasileira com 10 anos ou mais (idade ativa), mas representavam 45,4% da população ocupada. Ao mesmo tempo, estão em primeiro lugar quando se leva em conta a população desocupada com 57,9%, e não economicamente ativa, 63,9%.
A pesquisa também demonstrou queda na taxa de desemprego entre mulheres negras e pardas de 18,2%, em 2003, para 9,1% em 2011. Entre as brancas, o indicador caiu de 13,1% para 6,1%, no mesmo período.
Rede Brasil Atual
O levantamento identificou que a jornada de trabalho das mulheres é 4,2 horas menor do que a dos homens, mas 4,8% das mulheres ocupadas gostariam de aumentar sua jornada semanal. Em 2011, as mulheres trabalharam, em média, 39,2 horas semanais e o os homens, 43,4 horas.
Em relação à atividade econômica, a administração pública é a maior empregadora de mão de obra feminina, com 22,6% das mulheres ocupadas, seguida do comércio, com 17,5%. O IBGE registrou queda de 16,7% para 14,5% no percentual de mulheres ocupadas nos serviços domésticos nos anos de 2003 e 2011, respectivamente. E aumento de 11,6% para 14,9% na contratação de mulheres em serviços prestados a empresas.
No quadro geral, as mulheres aumentaram a participação em todas as formas de ocupação. Em 2003, a proporção de homens com carteira assinada no setor privado era de 62,3% e a de mulheres, 37,7%, uma diferença de 24,6 pontos percentuais. Em 2011, os números foram de 59,6% e de 40,4%, e a diferença entre eles, de 19,2 pontos. Maior ainda foi o crescimento da participação feminina em empregos sem carteira no setor privado, em que as mulheres passaram de 36,5% em 2003 para 40,5% em 2011.
Apesar do crescimento feminino no mercado de trabalho, as mulheres ainda estão em desvantagem. Em 2011, elas eram 53,8% da população brasileira com 10 anos ou mais (idade ativa), mas representavam 45,4% da população ocupada. Ao mesmo tempo, estão em primeiro lugar quando se leva em conta a população desocupada com 57,9%, e não economicamente ativa, 63,9%.
A pesquisa também demonstrou queda na taxa de desemprego entre mulheres negras e pardas de 18,2%, em 2003, para 9,1% em 2011. Entre as brancas, o indicador caiu de 13,1% para 6,1%, no mesmo período.
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