O vereador Marcelino Chiarello (PT), de Chapecó, foi encontrado morto por volta das 11h30 de ontem em sua residência, no bairro Santo Antônio. Seu filho, de 10 anos, e sua mulher, que é professora, chegaram em casa e viram o vereador enforcado numa fita de nylon, amarrada na janela, num quarto de visitas. Mas o que inicialmente parecia suicídio começou a ser tratado como homicídio pela Polícia Civil no início da tarde.
-Temos indícios de que não se trata de suicídio- afirmou o delegado Augusto Melo Brandão. Devido à repercussão do caso foi criada uma comissão que, além de Brandão, reúne os delegados Alex Passos, Ronaldo Neckel Moretto, Fabiano Toniazzo e Danilo Fernandes.
Marcelino Chiarello era conhecido por sua atuação combativa no legislativo, onde fazia oposição à atual administração. Os delegados afirmaram que estão sendo trabalhadas várias hipóteses para o crime, tanto pessoal quanto política.
A vereadora Ângela Vitória afirmou que, no sábado, Chiarello disse que iria pedir escolta policial, mas em tom de brincadeira. O suplente de vereador Euclides Silva disse que recebeu ligações de Chiarello na sexta-feira, no sábado e no domingo, onde ele pedia que Euclides assumisse o legislativo por uns dias.
– Ele disse que estava com medo pois havia feito várias denúncias – afirmou.
A deputada estadual Luciane Carminatti (PT), que foi colega de Chiarello na Câmara, estava emocionada. –Dói muito- disse.
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