09/02/2023
Na tarde desta quarta-feira, 8 de fevereiro, foi realizado na Câmara de Vereadores de Florianópolis um ato em solidariedade às vereadoras catarinenses ofendidas e ameaçadas de forma violenta e absurda. A organização foi do Movimento Humaniza Santa Catarina e contou com o apoio das mais diversas entidades do movimento social. A FECESC esteve representada pelos diretores da Executiva e também por dirigentes do Sindicato dos Comerciários de Florianópolis e do SEEF. Nas últimas semanas, as vereadoras Maria Tereza Capra (PT) de São Miguel do Oeste, Ana Lúcia Martins (PT) de Joinville, Carla Ayres (PT) de Florianópolis, Giovana Mondardo (PCdoB) de Criciúma e Marlina de Oliveira (PT) de Brusque, receberam e-mails com ameaças e ofensas racistas, misóginas e lesbofóbicas. O encontro também foi uma resposta à cassação do mandato da vereadora Maria Tereza Capra, ocorrido na madrugada do último sábado (4) pela Câmara Municipal de São Miguel do Oeste, sob o argumento de que ela teria ofendido os cidadãos daquela cidade, após ter denunciado supostos gestos nazistas numa manifestação golpista. Na data que marca o primeiro mês em que atos antidemocráticos ocorreram nos prédios dos Três Poderes, em Brasília, a capital de Santa Catarina foi palco de uma iniciativa histórica em defesa da democracia. As vereadoras se reuniram no Plenarinho da Câmara Municipal de Florianópolis, onde expressaram sua preocupação, relataram as ameaças constantes que têm recebido e denunciaram a perseguição sofrida por Maria Tereza Capra. As parlamentares registraram boletins de ocorrência e acionaram órgãos municipais, estaduais e federais, no sentido de assegurar a sua segurança e o livre exercício de seus mandatos. O evento também contou a participação da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que destacou a gravidade das ameaças sofridas pelas vereadoras e afirmou que planeja vir em breve à Santa Catarina, para construir estratégias de enfrentamento à violência política de gênero enfrentada pelas parlamentares. “Precisamos enfrentar o discurso daqueles que acreditam que as mulheres não podem ocupar os parlamentos ou nos espaços de poder”, pontuou a ministra. Em sua fala, Ideli Salvatti ressaltou a importância de garantir a segurança de todas as vereadoras ameaçadas e exigiu das instituições que sejam tomadas providências no sentido de identificar e punir os agressores e para que as parlamentares tenham seus direitos assegurados. Ideli também afirmou que “a violência política tem gênero, raça, orientação sexual e preferência geracional, não à toa, o perfil das mulheres ameaçadas na última semana em Santa Catarina”. Para Carla Ayres, a luta contra a violência política é também uma luta em defesa da democracia e, portanto, um dever de todas as pessoas que ocupam cargos nas diferentes esferas de poder. “A história não pode ser apagada. Não fosse a democracia, mesmo aqueles que ideologicamente divergem de nossa...12/08/2022
Em pleno dia do estudante, neste 11 de agosto, data extremamente significativa para o país, quando em todos os cantos se levantaram as vozes em defesa da Democracia e do Estado de Direito, a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina deu mais uma mostra de truculência e abusos, fazendo uso de força excessiva contra manifestantes que realizavam passeata pacífica em Florianópolis. Durante a ação, policiais agrediram vários manifestantes e efetuaram a prisão de estudante universitária com uma abordagem violenta e inaceitável. Assim como os estudantes, a classe trabalhadora catarinense tem muitos exemplos para serem elencados da forma indevida como a repressão policial é usada, sempre contra aqueles que democraticamente se manifestam em defesa de toda a população. A repressão como política de Estado é abominável e não pode ser admitida. Redobremos nossa atenção e luta pela liberdade da estudante que permanece detida e se torna símbolo do que está em risco aqui em Santa Catarina e em todo o país. A FECESC repudia de todas as formas a repressão policial, se solidariza aos estudantes e estará sempre nos espaços de defesa da democracia e faz coro aos catarinenses que entoam: “Estado democrático de direito sempre!” A Diretoria da...09/08/2022
Em Florianópolis, será realizado evento presencial no Auditório da Reitoria da UFSC, onde será transmitida a leitura da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, que ocorrerá na Universidade de São Paulo (USP). A organização do evento na capital catarinense é do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical), com apoio de diversas entidades, entre elas a FECESC. Será a partir das 10h da manhça de quinta-feira, 11/08, no Auditório da Reitoria da UFSC. Veja abaixo matéria da Rede Brasil Atual sobre as mobilizações no dia 11 pelo país: Movimentos voltam às ruas na quinta-feira em resposta à escalada golpista do presidente Bolsonaro, que ameaça não reconhecer o resultado das urnas Em todo país, o 11 de agosto será marcado por mobilizações em defesa da democracia. Movimentos sociais e estudantil, centrais sindicais que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo vão ocupar as ruas em resposta à escalada golpista do presidente Jair Bolsonaro. Até o momento, ao menos 21 capitais já têm atos confirmados. As organizações que integram a campanha “Fora, Bolsonaro” decidiram unificar a data das manifestações de rua com a dos atos pela democracia que ocorrerão na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). O evento começa com a leitura do manifesto Em Defesa da Democracia e da Justiça, de iniciativa da Fiesp e subscrito pelas centrais sindicais e diversas entidades da sociedade civil. Na sequência, ex-alunos do Largo do São Francisco farão a leitura da Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito. O documento já conta com mais de 800 mil assinaturas. Tanto os documentos como as manifestações do 11 de agosto procuram desarmar as pretensões do atual presidente de não reconhecer eventual derrota nas eleições de outubro. Há cerca de um mês, ele convocou uma reunião com embaixadores para tentar desacreditar, perante o mundo, o sistema eleitoral brasileiro. De lá para cá, uma parte dos militares continua a levantar dúvidas infundadas sobre o funcionamento das urnas eletrônicas. Além disso, Bolsonaro insufla seus apoiadores a atacar as instituições e a democracia em atos do 7 de setembro. Ele tentou, até mesmo, transferir para a praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, o tradicional desfile de tropas e blindados em comemoração ao Dia da Independência, transformando a cerimônia cívica em manifestação de apoio ao seu próprio governo. Estudantes As mobilizações também marcam o Dia do Estudante, com protestos contra os cortes na Educação durante o governo Bolsonaro. Com o mais recente contingenciamento das verbas do Ministério da Educação, 17 universidades pelo país correm o risco de ter de parar suas atividades....02/08/2022
Movimentos que compõem a campanha adiam atos marcados para o próximo sábado, para se somar às leituras da “Carta aos Brasileiros” e do manifesto por democracia e justiça Movimentos sociais, movimento estudantil e centrais sindicais que compõem as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular irão unificar as manifestações antes previstas para o próximo sábado (6) da campanha “Fora, Bolsonaro”, com os atos públicos em todo o país que ocorrerão no próximo dia 11. Com o mote “Voltar às ruas em defesa da democracia e de eleições livres e contra a violência política”, a mobilização é mais uma reação à escalada golpista do atual ocupante do Palácio do Planalto. Estão mantidos os protestos pelo “Fora, Bolsonaro” previstos para 10 de setembro. De acordo com o coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, um dos líderes da Campanha “Fora, Bolsonaro”, os ataques do presidente às urnas eletrônicas e às instituições do país exigem uma resposta imediata de amplos setores da sociedade civil comprometidos com a democracia. “Diante das declarações golpistas do Bolsonaro retomaremos às mobilizações de rua. Vamos defender a democracia e as eleições livres em respeito à soberania popular do voto. Não aceitaremos o golpe pretendido pelo presidente da República. Em outubro, vamos às ruas pôr fim neste governo autoritário e genocida. O Brasil não aguenta mais Bolsonaro e sua turma”, disse Bonfim. Do mesmo modo, a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, também convocou para as manifestações. Assim, além das ameaças à democracia, ela destacou os cortes do governo Bolsonaro na Educação. “Será a partir da nossa luta e do enfrentamento ao fascismo que nossas universidades poderão se unificar para conseguir defender o ensino público e o Brasil”, tuitou. Reação democrática Em carta divulgada na semana passada, a coordenação da campanha diz que “a escalada autoritária e golpista” de Jair Bolsonaro (PL) “exige a mobilização de todas as vozes comprometidas com a democracia e com a luta por direitos sociais, contra a violência, a destruição do meio ambiente, o desemprego e a fome.” Desta forma, o 11 de agosto começa com a leitura do manifesto Em Defesa da Democracia e da Justiça, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), organizado por empresários e assinado também por entidades de trabalhadores. Na sequência, alunos e ex-alunos da universidade lerão a Carta à Brasileiras e Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito. Também em São Paulo, ato público será realizado partir das 17h, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. O calendário das mobilizações nas demais cidades do país ainda será divulgado pelas entidades que participam da campanha “Fora, Bolsonaro”. As manifestações em defesa da democracia são uma resposta às recentes investidas autoritárias de Bolsonaro. As reações ao golpismo...07/02/2017
Nesta terça e quarta-feira, 7 e 8 de fevereiro, se realiza na Escola Sindical Sul o Ciclo de Debates sobre “Democracia e Fortalecimento do Projeto Político-Organizativo da CUT”, reunindo dirigentes de sindicatos filiados em Santa Catarina. A FECESC está representada no encontro por diretores dirigentes dos sindicatos de comerciários de diversas regiões. A ação objetiva debater a conjuntura política e econômica nacional, estadual e os cenários e desafios para a organização sindical da CUT nos dias atuais, tendo em atenção à realidade de SC. A programação começou na manhã de terça-feira com a saudação da Direção Executiva da CUT Nacional e da CUT SC e em seguida debate sobre a conjuntura política e econômica nacional e estadual. Os cenários e desafios para a organização sindical CUTista serão alvo de reflexão na parte da tarde. Fotos: Sílvia Medeiros –...Siga-nos
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