01/09/2016
Maior atingida será a classe trabalhadora. Mas data marca também o início de uma nova etapa de luta A presidenta Dilma foi definitivamente afastada pelo Senado Federal, apesar de não ter sido provado nenhum crime de responsabilidade. O golpe na democracia afetará profundamente a vida dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade e dos brasileiros e brasileiras que mais precisam da manutenção e ampliação dos direitos e das políticas públicas, tanto hoje quanto no futuro. Não se trata de uma simples troca de comando e, sim, da usurpação dos destinos do Brasil por uma parcela da classe política, do judiciário e da imprensa que quer o poder a qualquer preço. O julgamento, todos viram, foi um desfile da hipocrisia e de covardia dos parlamentares pelos corredores e no plenário do Congresso Nacional. Como “juízes”, lá estavam muitos senadores que são réus e estão sendo processados pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção e outros crimes. Sem o menor constrangimento, se sentiram no direito de julgar uma presidenta inocente, que não cometeu nenhum crime, não têm contas no exterior, nem foi acusada de corrupção e que foi eleita de forma legítima por mais de 54 milhões de brasileiros e brasileiras. Os mentores da estratégia golpista, Eduardo Cunha, réu no STF e com contas milionárias no exterior, e Michel Temer, citado por delatores da Lava-Jato, saíram dos subterrâneos onde sempre atuaram e se uniram ao perdedor das eleições, Aécio Neves, para viabilizar o golpe. Agora, exibem descaradamente suas facetas conspiratórias e cínicas à luz do dia, protegidos pelos barões da mídia, latifundiários, executivos de empresas multinacionais, banqueiros e tantos outros oportunistas. Os ataques aos direitos sociais e trabalhistas do governo golpista de Temer é a melhor demonstração de que os empresários, do Brasil e do exterior, financiaram o golpe e, agora, estão cobrando reformas trabalhista e previdenciária. Isso significa redução ou extinção de direitos conquistados com muita luta, desde a CLT de 1943 até os programas sociais da Constituinte de 1988, que têm feito o Brasil, embora mais lentamente do que desejaríamos, deixar de ser um país de miseráveis, famintos, analfabetos, doentes, sem moradia e água tratada, sem emprego, sem atendimento odontológico e médico. Todas as propostas divulgadas até agora pelos golpistas são contra os interesses da classe trabalhadora. A última delas, o corte de verbas para os programas de alfabetização, já foi anunciada oficialmente pelo governo ilegítimo. O congelamento de gastos públicos por 20 anos, atrelados somente à correção da inflação, vai deixar milhões de pessoas sem os já modestos, porém essenciais, serviços de saúde, educação, segurança e lazer hoje existentes. O ministro ilegítimo da Saúde já disse que o SUS, por exemplo, é excessivamente grande e, portanto, precisaria...31/08/2016
Movimentos populares e ativistas devem sair às ruas nesta tarde para denunciar o golpe e pedir “Fora, Temer” Após a confirmação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Senado, atos contra o golpe e contra o presidente não-eleito Michel Temer (PMDB) foram convocados em diversos estados nesta quarta-feira (31). Munidos de cartazes, bandeiras e palavras de ordem, a militância de movimentos populares ligados às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e apoiadores de Dilma acompanham desde cedo a votação em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília (DF). As duas organizações também chamam, no Rio de Janeiro, a manifestação #ForaTemer #PelaDemocracia na Cinelândia, região central da cidade. A concentração ocorre a partir das 18h. Em São Paulo, ao menos duas manifestações estão agendadas. O Coletivo Luta Popular convocou o ato “O dia D – O Levante Popular” na Praça do Ciclista, Avenida Paulista, às 18h. É o terceiro dia consecutivo que o local recebe atos contra impeachment. Os dois protestos anteriores foram reprimidos com violência pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM). No mesmo horário, o Coletivo Democracia Corinthiana chama uma manifestação com concentração em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). “Vamos marchar novamente até uma das arquitetas do Golpe, a Folha de São Paulo”, diz o coletivo no chamado. Eles também se posicionam contra a truculência da PM nos dias anteriores. O protesto também é endossado por militantes independentes, com o lema “Fora Temer, nenhum direito a menos”. Em Curitiba (PR), o ponto de encontro será a Praça 19 de Dezembro às 18h. “O Governo golpista, os ricos e os conservadores querem que o povo leve a culpa da crise, mudando a aposentadoria, acabando com os direitos trabalhistas, privatizando e cortando saúde e educação, enquanto fortalecem a violência policial contra nós”, diz a convocação do ato relâmpago. Porto Alegre (RS), por sua vez, recebe o ato da Frente de Luta Contra o Golpe no cruzamento Avenida Borges de Medeiros com a Rua da Praia, a Esquina Democrática. Os manifestantes devem se encontrar no mesmo horário, às 18h. Em Salvador (BA), uma manifestação contra o golpe está marcada para às 17h, em frente ao antigo Shopping Iguatemi. Em Florianópolis (SC), o coletivo Ocupa MinC SC convocou o protesto Contra o golpe e pela democracia #foratemer no Largo da Alfândega, centro. Os belorizontinos, por sua vez, se encontram às 18h na Praça Rômulo Paes, no centro da capital mineira. Fonte: Redação/Brasil de...25/08/2016
Primeiramente #ForaTemer A “Tenda da Democracia” é a experiência de instalação de uma tenda no Largo da Alfândega, Centro de Florianópolis, que sirva como ponto de referência para o desenvolvimento de AÇÕES culturais-artísticos-formativas de RESISTÊNCIA contra o Golpe de Estado instaurado no País e, que faça o contraponto às informações disseminadas pelo monopólio da mídia golpista, num diálogo direto com a sociedade. A “Tenda da Democracia” é coordenada pela Frente Brasil Popular – SC em conjunto com organizações do movimento popular e pelas pessoas signatárias desse documento de adesão. “Primeiramente, #ForaTemer”, é a bandeira que UNIFICA as diversas organizações da esquerda no planejamento de estratégias imediatas que superem o Golpe Político. E uma dessas estratégias é a disseminação de informações/formações e mobilizações públicas COM a sociedade para possibilitar o levante da população brasileira. Esse é o objetivo fundamental da “Tenda da Democracia”. “A Tenda da Democracia” terá um eixo metodológico definidor para o desenvolvimento das suas atividades, através do qual as organizações signatárias deverão promover, a partir das suas experiências, em respostas “políticas, culturais, artísticas e criativas” que facilitem o diálogo com a sociedade, respeitando-a como ser integral e protagônica na participação das decisões que dizem respeito à sua vida e da vida em coletividade. Este eixo metodológico se traduz na seguinte questão: “Como o Golpe de Estado se manifesta no cotidiano da população brasileira? ” “A Tenda da Democracia” pretende alcançar o máximo de pessoas que circulam nas ruas centrais da cidade e também as comunidades da Grande Florianópolis. Confira a programação: DIA 25 – QUINTA (Promovido pelo Coletivo Memória, Verdade e Justiça – SC na Semana da Anistia) 10h às 12h – Oficina Pedagógica 15h às 17h – Sarau de músicas e poemas da resistência ao período ditatorial 17h às 20h – Exibição do filme “Oswaldão” e roda de conversa com o diretor André Fernandes Barros DIA 26 – SEXTA Tribuna do Povo contra o golpe (Horário a definir) 14h às 17h – Teatro com o GTO Floripa 17h às 19h – Batucada e panfletagem pelas ruas do Centro DIA 27 – SÁBADO 10h às 11h – Samba do Nestor DIA 28 – DOMINGO 14h às 16h – Roda de Samba pela democracia DIA 29 – SEGUNDA 16h às 17h – Grupo Espalhafatos 18h às 00h – ACORDA AMOR – Ato Fora Temer!! https://www.facebook.com/events/280579958989716/?ti=icl DIA 30 – TERÇA 10h – Greve Geral! 14h – Apresentação de Rap contra o Golpe Sujeita a alterações e aberta às proposições de grupos, entidades, organizações e pessoas da comunidade! Atenção: pessoas e grupos que quiserem se apresentar na Tenda, a programação está ABERTA a atividades simultâneas. É só chegar! Venham junto ajudar na escuta e diálogo com a população!...17/08/2016
Manifestações cobram fim da política recessiva e gritam “Fora Temer” Em todas as regiões do país, a CUT e as demais centrais sindicais promoveram nessa terça (16) o Dia Nacional de Mobilização e Luta por Emprego e Garantia de Direitos, com paralisações em fábricas e atos diante das federações das indústrias nas capitais. Na pauta, a defesa de direitos como a carteira assinada, da Previdência e o combate à terceirização sem limites. Em Alagoas, cerca de mil pessoas reuniram-se no Centro de Estudos e Pesquisa Aplicada (Cepa), em Maceió, e seguiram em marcha até a Casa da Indústria para protestar contra o governo golpista de Temer. Trabalhadores de diversos setores, servidores federais, urbanitários, petroleiros, juventude e trabalhadores do campo prostestam contra as medidas de austeridade do governo. O ato contou também com a participação das centrais sindicais e, ao final, simbolicamente devolveram o pato a seus donos, ao som de “Fora Temer”. Na Bahia, o ato aconteceu em frente à Federação das Indústrias de Salvador e, no Espírito Santo, os movimentos do campo se unificaram com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura e Sindicatos cutistas em uma jornada de luta com acampamento em Vitória. Mesmo com a chuva que caiu na manhã desta terça-feira, os trabalhadores saíram às ruas de Goiânia, em Goiás, para protestar contra a retirada de direitos – Nenhum Direito a Menos! – e exigir a volta da democracia. #ForaTemer No Dia Nacional de Paralisação e Luta pelo Emprego e Garantia de Direitos a concentração foi na Praça Cívica e de lá seguiu em passeata pelas Avenidas Goiás e Anhanguera, detendo-se na Avenida Tocantins, em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). Em Vitória, capital do Espírito Santo, a jornada de lutas reuniu cerca de 2 mil trabalhadores e trabalhadoras, do campo e da cidade, coordenados pelo MST, MPA, Fetaes e apoiados pelos sindicatos urbanos. A caminhada saiu da Praça de Jucutuquara com direção ao centro de Vitória, passando pela Curva do Saldanha. As lutas continuarão durante a semana por mais direitos e contra a reforma trabalhista, ressaltou Jasseir Fernandes, presidente da Central Única dos Trabalhadores do ES. O Espírito Santo vem sofrendo com uma crise hídrica que atinge o campo norte e nordeste do estado, refletindo na produção dos agricultores. A pauta da Fetaes constata a necessidade da defesa dos bancos públicos, reitera as conseqüências da crise hídrica na economia dos agricultores e a importância da educação no campo. “O financiamento do agricultor não gerou renda, por causa da crise hídrica, então não houve produção necessária para que houvesse o ressarcimento dos empréstimos”, disse Ranielli Badiani, diretora de juventude e políticas sociais da Fetaes. O ato no Pará iniciou com...17/08/2016
Mesmo com um sol forte, mais de três mil trabalhadores e trabalhadoras catarinenses marcharam mais de um quilômetro e foram até a sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC, levar o recado que não aceitarão a retirada de nenhum direito. A federação patronal foi o alvo escolhido pelos representantes dos trabalhadores, pois é uma entidade que defende novas normas trabalhistas, com redução de direitos aos trabalhadores. Recentemente nas manifestações a favor do golpe, ilustraram através de um pato inflável de borracha, que os empresários do Brasil é que pagam o “pato” no país, numa alusão ao pagamento de impostos. Hoje foi o dia que a classe trabalhadora foi devolver o pato ao patrão e deixar o recado que não será a classe trabalhadora que vai pagar pela crise econômica e política do país. Munidos com suas armas – a voz, bandeiras e consciência política – os trabalhadores deixaram na escadaria da Fiesc, fortemente defendida pelo pelotão especial da Polícia Militar, panelas vazias e um pato amarelo em simbologia ao pato símbolo dos patrões. Anna Julia Rodrigues, presidenta da CUT-SC lembrou os projetos que tramitam de forma acelerada no Congresso Nacional e preveem não só a retirada de direitos dos trabalhadores, como a redução do acesso da população as políticas públicas de qualidade. Segundo ela, a fatura da crise do país não deve ser descontada dos trabalhadores. “Não somos nós os grandes sonegadores de impostos, somos os que produzem a riqueza desse país. Se tentarem retirar algum direito, nós paramos o Brasil”. Fonte: Sílvia Medeiros / CUT SC...Siga-nos
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