20/05/2024
O manifesto pode ser assinado por pessoas físicas e entidades de forma presencial ou aderir ao documento de forma virtual O Instituto Movimento HumanizaSC (IMSC), junto com a CUT-SC e dezenas de outras entidades, estão coletando assinaturas para o manifesto “Pela educação e pela paz”, que faz parte da campanha “Mais Livros e Menos Armas”. O manifesto será assinado por pessoas físicas e entidades que estão comprometidas na defesa de uma sociedade sem ódio, sem violência, sem discriminação, construída sobre as bases da democracia, da justiça social e do bem viver. Além de ser assinado de forma presencial, as pessoas e entidades também poderão aderir ao documento de forma virtual, através do formulário disponível no link https://bit.ly/3UCoq49. Ao final da campanha, o Manifesto será entregue às autoridades federais, estaduais e municipais. Confira o manifesto na íntegra: MAIS LIVROS, MENOS ARMAS MANIFESTO PELA EDUCAÇÃO E PELA PAZ O Brasil tem vivenciado, nos últimos tempos, um crescimento notável de discursos de ódio, de violências e de práticas discriminatórias que se somam ao recrudescimento da cultura armamentista. Esse cenário se manifesta, em Santa Catarina, com especial intensidade, inspirando preocupação e minando a imagem do Estado próspero, diverso e acolhedor que todas e todos almejamos. No mesmo momento em que as redes estadual e federal de educação estão mobilizadas, reivindicando atualização salarial e melhores condições de trabalho, vimos dois municípios descartarem e censurarem livros, em atitudes que remontam aos regimes nazifascistas dos anos 30 na Europa. Vimos, também, um encontro entre autoridades catarinenses e representantes da classe política sendo realizado em um clube de tiro, em meio a um arsenal de armas, alvos, munições e com ampla cobertura da imprensa. Não por coincidência, nesse mesmo período a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou Projeto de Lei apresentado por uma deputada catarinense que permite que a regulamentação da venda e posse de armas seja feita pelos Estados. Em todo o país, professoras e professores vêm sendo perseguidos, ameaçados, silenciados, tolhidos do exercício da liberdade de cátedra por agentes públicos que promovem engajamento atacando escolas, docentes e qualquer iniciativa comprometida com o pensamento crítico, a defesa dos direitos humanos e com uma educação emancipadora. Qual é o futuro que desejamos construir? Em uma sociedade justa, equânime e desenvolvida, o acesso à literatura, às artes e à educação deveria ser sempre prioridade, em detrimento de qualquer dispositivo propagador de violências, ódio e de guerras. Acreditamos que a coexistência pacífica de opiniões, visões de mundo e perspectivas ideológicas diversas está no cerne de qualquer democracia e não coaduna, de maneira alguma, com apologia às armas, com discursos de ódio, perseguições políticas e ataques à educação, à liberdade de cátedra e à diversidade racial...14/12/2015
No dia 16/12, próxima quarta-feira, ocorrerá o lançamento dos livros: “GREVES NO BRASIL (de 1968 aos dias atuais)” e “SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL: a luta pela valorização do trabalho”. Será a partir das 10h, na FECESC – Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina (Endereço: Avenida Mauro Ramos, nº 1624 – Edifício FECESC, 3º andar). EVENTO NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/events/1047422488643833/ Os livros estarão disponíveis para venda, no valor de lançamento, custando R$ 35,00 CADA: GREVES NO BRASIL Organizador: CARLINDO R. DE OLIVEIRA SINOPSE: O lançamento da coleção POR QUE CRUZAMOS OS BRAÇOS, com depoimentos de sessenta lideranças de greves ocorridas no Brasil nas últimas décadas, faz parte das comemorações dos sessenta anos de fundação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE -, órgão de pesquisa, assessoria e educação criado e mantido pelos sindicatos de trabalhadores brasileiros. Este é o primeiro livro de um total de cinco, a serem publicados entre o final de 2015 e durante o ano de 2016. Nele se encontram os depoimentos de doze lideranças de diversas categorias profissionais e regiões do país, que protagonizaram importantes movimentos grevistas, a partir do final dos anos 1960. Sua leitura é fundamental para todos aqueles que desejam refletir sobre as lutas dos trabalhadores por uma sociedade com maior justiça e equidade. SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL Organizador: FREDERICO LUIZ BARBOSA DE MELO SINOPSE: Este livro consolida uma longa trajetória de reflexão e ação do movimento sindical brasileiro e da equipe técnica do DIEESE no tema do salário mínimo. Em meados da década de 2000, as marchas unificadas do movimento sindical e as negociações com o governo resultaram, primeiro, em aumentos reais expressivos para o salário mínimo e, depois, na sua política de valorização de longo prazo. Passados 10 anos, faz-se necessário um balanço sobre a elevação do mínimo e, também, uma reflexão sobre os desafios colocados para continuidade da política. Uma vez que os salários pagos no país, em geral, são baixos e insuficientes para garantir condições de vida plena e dado que a desigualdade permanece intensa, sendo um dos principais obstáculos ao desenvolvimento nacional, o Brasil deve persistir na melhoria do piso salarial nacional. Os desafios ao avanço do salário mínimo, portanto, terão que ser enfrentados para viabilizar a construção de uma sociedade que reconheça o lugar central do trabalho e do ser...