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A cruzada pela escravidão moderna de Hang e seus amigos
05/04/2019
Empresários pressionam, chantageiam e montam instituto para eliminar direitos dos trabalhadores e liberar a corrupção empresarial Em novembro de 2018, matéria da revista Veja constatou: “Aprovada a toque de caixa pelo Congresso, a reforma trabalhista completa um ano neste domingo, 11. Neste período, o total de desempregados teve redução mínima – são 12 milhões de desocupados, o que coloca em xeque o argumento de que era necessário modernizar a CLT para manter e gerar empregos no país. O que se viu foi a ampliação do trabalho autônomo, intermitente, temporário e terceirizado.” Esse discurso falso, o da criação de empregos, é o mesmo resgatado agora pelos empresários brasileiros que defendem a reforma da Previdência. Mais que discurso, virou chantagem: um grupo de empresários liderados por Luciano Hang, da Havan, e Flávio Rocha, da Riachuelo, ameaçam com mais desemprego, caso a reforma proposta por Bolsonaro, que retira da classe trabalhadora o acesso à aposentadoria, não seja aprovada. Esse grupo foi ainda mais além, anunciando a instalação de escritório em Brasília e a contratação de 12 lobistas para atuar pela aprovação da reforma, conforme matéria da Revista Fórum publicada em abril. As posturas extremas do empresário Hang são bem conhecidos pelos comerciários de Santa Catarina, estado onde ele começou seu império. “Há muito convivemos com as práticas desse empresário que, se por um lado até faz acordo razoáveis com os sindicatos, por outro lado nos rouba direitos, saúde, educação, quando apoia a reforma trabalhista e previdenciária e sonega impostos de forma vergonhosa”, afirmou o presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina – FECESC, Francisco Alano. Durante a campanha eleitoral no ano passado, o Ministério Público do Trabalho (MPT-SC) solicitou liminar para impedir o empresário de coagir seus empregados a votar no candidato à presidência da República Jair Bolsonaro. Além de submeter seus trabalhadores a situação vexatória, o empresário divulgava a ação em suas redes sociais. O juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7ª Vara do Trabalho, em Florianópolis, concedeu uma liminar proibindo Hang e a Havan de influenciar o voto e determinando multa de R$ 500 mil em caso de reincidência. Atualmente, Luciano Hang responde processo impetrado pela 12ª Procuradoria Regional do Trabalho em Santa Catarina, que entrou com ação civil pública contra a empresa e contra o empresário, pedindo o pagamento de até R$ 100 milhões de indenização por danos morais, por influenciar o voto dos funcionários durante o período eleitoral.   Lobby para legitimar corrupção empresarial Agora, Hang e seu grupo de amigos reunidos no “Instituto Brasil 200” seguem sua cruzada de extrema-direita não apenas atacando toda regra trabalhista, mas, também, procurando se livrar de qualquer fiscalização da Receita Federal. Em almoço com o...
Havan: expansão com dinheiro público e sonegação
26/02/2018
A Revista Extra Classe, do SINPRO/RS, publica em sua edição de fevereiro matéria sobre o empresário Luciano Hang, proprietário das lojas Havan, que pretende se instalar no Rio Grande do Sul. A reportagem afirma que: “Ao contrário do que garantiu o proprietário da rede de megalojas Luciano Hang à imprensa gaúcha, durante o anúncio de investimentos bilionários no Estado, a empresa se valeu de 50 empréstimos do BNDES”. Leia a íntegra da matéria: Havan: expansão com dinheiro público e sonegação   O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, realizou, entre abril de 2005 e outubro de 2014, 50 empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a expansão de suas atividades comerciais no país, que resultaram na abertura de quase 100 lojas em 13 estados do Brasil. No total, os empréstimos, com prazos de pagamento entre 60 meses (cinco anos) e 48 meses (quatro anos), totalizaram R$ 20,6 milhões. Na semana passada, o empresário declarou à imprensa de Porto Alegre, durante o anúncio de investimentos de quase R$ 2 bilhões no Estado, que nunca teve nenhum contrato aprovado com o banco estatal e que não usa incentivos oficiais em seus negócios. “Eu não tenho nenhum empréstimo do BNDES. Lamentavelmente, durante os últimos anos, os bons empreendedores não conseguiram os empréstimos que precisavam para se desenvolver. Não é pecado pegar dinheiro do BNDES, quero deixar bem claro, mas eu não pego dinheiro. O dinheiro da Havan é do próprio investimento da empresa, é o retorno do que nós fizemos e dos meus parceiros privados, de bancos como Santander, Itaú, Bradesco e Safra”, disse Hang à uma rádio de Porto Alegre. Na última quinta-feira de janeiro, 31, o empresário garantiu investimentos de R$ 1,5 bilhão no Rio Grande do Sul na implantação de pelo menos 50 megalojas e de R$ 400 milhões em hidrelétricas e voltou a declarar que não quer incentivos fiscais para se instalar no Estado, nem mesmo outros incentivos governamentais. “Não quero nem terreno para abrir lojas”, disse em cerimônia no Palácio Piratini. Entre as cidades especuladas para instalar suas lojas estão Porto Alegre, Santa Maria, Passo Fundo e Canela. Segundo ele, vai depender de alguns critérios, como a possibilidade de as lojas funcionarem em finais de semana e feriados. A rede de lojas com origem em Brusque (SC) começou um processo acelerado de expansão a partir de 2011, quando apenas nesse ano abriu 15 lojas em Santa Catarina e no Paraná – até então, a rede tinha apenas 24 unidades distribuídas nos dois estados. Foi justamente em 2011 que a empresa registrou o maior volume de contratos de empréstimo junto ao BNDES – 19 no total, praticamente o mesmo número de...

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