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31 de março: Mobilização vai preparar o país para a greve geral em abril
27/03/2017
“A única coisa que reverte a tragédia que está em curso no Brasil é promover uma grande greve geral”, afirma secretário geral da CUT Contra a retirada de direitos da classe trabalhadora, a CUT e demais centrais sindicais anunciaram um conjunto de ações para o próximo dia 31 de março. O “Dia Nacional de Mobilização” servirá para organizar a classe trabalhadora para a greve geral, que deve ocorrer em abril. “Estaremos na rua contra a reforma da Previdência, a Reforma Trabalhistas e contra esse absurdo da aprovação da terceirização. Por tudo isso, todo a classe trabalhadora tem motivo para ir às ruas no dia 31 de março. Na semana que vem, as centrais irão se reunir e anunciar uma data, ainda em abril, para a greve geral. O dia 31 de março vai ser uma etapa dessa construção”, afirma Sérgio Nobre, secretário geral da CUT. As mobilizações do dia 31, assim como ocorreu nos dias 8 e 15 de março, Dia Internacional das Mulheres e Dia Nacional de Paralisação, respectivamente, deverá tomar as ruas de todo o país. Paralisações de categorias, manifestações, trancamento de avenidas e rodovias são algumas das ações previstas. “Nós queremos fazer dessa data, um dia de conscientização da sociedade brasileira sobre a importância de uma greve geral”, afirmou Nobre, que criticou a postura do governo atual, comandado por Michel Temer, que ascendeu ao poder após um golpe parlamentar. “Nós temos um governo sem legitimidade, que não foi eleito pelo povo. Portanto, seu programa não representa a vontade da maioria. A CUT não se nega a negociar, mas pra sentar na mesa com a CUT tem que legitimidade e credibilidade e esse governo não tem. A única coisa que reverte a tragédia que está em curso no Brasil é promover uma grande greve geral”, alerta o secretário geral da Central. Fonte: CUT...
Moacir Pereira: selvagem é defender a reforma da previdência
17/03/2017
  Está dando certo! Depois do lindo ato realizado no dia 15 de março em mais de 20 cidades catarinenses, os setores conservadores de Santa Catarina começam a colocar suas garras para fora. O colunista do jornal Diário Catarinense, Moacir Pereira, conhecido no movimento sindical pelo ódio que ele tem aos trabalhadores e suas organizações, destila o seu ranço e seu atrelamento ao governo Temer, na coluna do dia 16 de março. Sem explicar aos leitores do jornal que a Reforma da Previdência vai fazê-los trabalhar até morrer, – pois jogará homens e mulheres, aposentados especiais ou não ao mesmo limite de 65 anos e ainda exigir 49 anos de contribuição à previdência – ele só pensa em falar mal dos que lutam contra esse grande retrocesso. O colunista, boca alugada dos governos de direita, um dos únicos que vê algo positivo no desastre do governo Temer, não fala se quer do impacto nas vendas dos pequenos comerciantes, – que ele diz defender – caso essa reforma da previdência seja aprovada. Nos espanta um colunista escrever que se preocupa com a receita pública e seu nome estar na lista dos 700 maiores devedores de imposto na capital catarinense. O colunista deveria pagar o que deve ao invés de ficar distorcendo a realidade e falando mal dos trabalhadores! Se Moacir Pereira tem a sua renda garantida através da sua coluna que está a serviço dos opressores e dos grandes políticos do estado que compactuam com seu jogo sujo, ou tem contrato com órgãos públicos para proferir palestras pelo estado. Ele que deixe que os trabalhadores e trabalhadoras lutem pelos seus direitos e por uma vida digna! Não será um colunista que vai nos intimidar! A nossa história de resistência é muito mais forte do que o cordão umbilical que une Moacir Pereira com os coronéis da política catarinense. O povo trabalhador não vai trabalhar até morrer, estamos lutando pra isso e cobrando dos deputados o voto contrário. Mas se essa reforma da previdência for aprovada, vamos denunciar aos quatro cantos quem são os cúmplices da retirada de direitos. E nesse balaio vai estar o nome dos deputados e senadores que nos traírem e um destaque para o colunista Moacir Pereira, cúmplice das reformas do Temer. A Central Única dos Trabalhadores de Santa Catarina reconhece todas as entidades sindicais e movimentos que se uniram para a construção do dia 15 de março. Depois do dia 15 e da coluna do Moacir Pereira no dia seguinte, confirmamos que estamos no caminho certo. Irritando os que querem nos calar e mostrando ao povo que com a união da classe trabalhadora, vamos barrar a retirada de direitos proposto por Temer e defendido pelo Moacir...
Povo nas ruas no dia 15 de março vai barrar roubo de direitos
13/03/2017
As manifestações no Dia Internacional de Luta das Mulheres reuniram milhares de pessoas em todo o país unificadas pela defesa da igualdade, mas também contra a avalanche de roubos dos direitos trabalhistas, principalmente, a reforma da Previdência. Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, o 8 de março foi uma demonstração da resposta que está por vir aos golpistas, a começar, pela próximo dia 15, quando todas as centrais sindicais brasileiras e movimentos sociais do campo e da cidade promoverão um Dia Nacional de Paralisação. Em entrevista, o dirigente ressalta o papel dos sindicatos nesse processo e aponta porque a proposta de reforma trabalhista começa a ganhar visibilidade. Não por acaso, quando a insatisfação com o roubo da aposentadoria promovido pelo ilegítimo Michel Temer (PMDB) cresce na sociedade. Os atos do dia 8 de março foram muito grandes em todo o país e atacaram duramente a reforma da Previdência do Temer. Isso amplia a capacidade de mobilização para o dia 15? Vagner Freitas – Eu participo dos atos do Dia Internacional da Mulher desde 1991 e nunca um tão bonito e tão forte como esse. Levantou muito o moral e deu um belo pontapé para o dia 15. As mulheres colocaram uma energia em todo mundo e nossos sindicatos estão muito organizados e vibrantes para fazer a paralisação. Um movimento que não é apenas em São Paulo, mas em todo o país para impedir que o Temer acabe com a aposentadoria. Estamos ganhando esse assunto, as pessoas estão entendendo que não é só reforma, ele está acabando com a Previdência, não vai ter aposentadoria, se não houver briga. Nas estaduais da CUT temos outdoors nas ruas, comitês criados por sindicatos, movimentos sociais, partidos políticos, igreja, movimento estudantil. Há setores que não são só trabalhadores envolvidos nessa briga. Comitês que são extremamente importantes porque pressionam os parlamentares onde moram dizendo para eles que se votarem a favor da reforma vamos colocar sua foto no poste, dizendo que é traidor da classe trabalhadora e nunca mais irá se eleger. Não à toa partidos da base governista defendem que essa reforma não consegue passar no Congresso. Temos condições de transformar o 15 de março numa trincheira em defesa da aposentadoria como política pública e parte da Seguridade Social e não um ativo para ser comprado em agência bancária. Nesse cenário, qual o papel que o sindicato no interior do país deve exercer? Vagner – Nossa orientação é para que se unam à sociedade, aos movimentos sociais, à periferia aos partidos políticos que queiram fazer campanha. Nossos sindicatos devem ser instrumentos para fomentar a luta nos municípios, que serão os mais prejudicados com a reforma da Previdência. Aí deixa de ser uma...

Entenda a Reforma da Previdência por Wagner Moura

13/03/2017
  Uma iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Mídia Ninja está ajudando a esclarecer aos brasileiros os riscos da chamada ‘Reforma da Previdência’, proposta por Michel Temer. O grupo lançou um vídeo, com a narração do ator Wagner Moura, ressaltando alguns pontos que representam retrocessos na garantia de direitos dos cidadãos. Na gravação, Moura destaca que o projeto, encaminhado ao Congresso Nacional, sugere a idade mínima para a aposentadoria aos 65 anos, sendo que em boa parte do país a expectativa de vida está abaixo dessa idade. Ou seja, muitos irão morrer antes de conseguir o benefício. O vídeo ainda critica a ideia de igualar a idade da aposentaria para homens e mulheres, uma vez que elas, além de trabalhar fora, são sobrecarregadas, por questões culturais, com o acúmulo de funções domésticas e no cuidado com os filhos. Esses são alguns dos exemplos de perda de direitos dos brasileiros, o que mostra uma contradição, já que o próprio Michel Temer se aposentou aos 55 anos, ganhando um valor de mais de R$ 30...
Uma em cada duas trabalhadoras não possui garantia de direitos
10/03/2017
Elas trabalham em casa ou em microempresas familiares, no campo, em pequenas lojas na rua ou como empregadas domésticas. Têm contratos sem as garantias mínimas, salários injustos e podem não ter direito a licenças, seguro desemprego, pensão. São 586 milhões num conjunto de pouco mais de 1,24 bilhão, de acordo com estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT). As regiões em que se concentra o maior número de mulheres com trabalho considerado informal são a África subsaariana, a América Latina, o Caribe e o sul da Ásia. As razões residem nas políticas discriminatórias de acesso ao trabalho assalariado e nos contextos culturais que justificam essa disparidade, diz Sally Roever, da Organização Internacional das Mulheres na Economia Informal (WIEGO, na sigla em inglês): “Para muitas mulheres esse tipo de trabalho representa o único emprego possível”. A maioria das mulheres que trabalha na economia informal desenvolve trabalhos de manufatura em sua própria casa, trabalha como empregada doméstica ou no pequeno comércio da rua, de acordo com Roever, que dirige o departamento de políticas urbanas da WIEGO. Nos últimos 20 anos, a porcentagem de pessoas que trabalham em setores informais, como o trabalho familiar auxiliar, às vezes sem qualquer salário, principalmente em ambientes rurais, vem diminuindo para homens e mulheres, como mostra o último estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o emprego feminino. No entanto, continua afetando de forma “desproporcional as mulheres”. Raymond Torres, diretor do departamento de estatística da Fundación Caja de Ahorros (Funcas) e ex-diretor do Instituto Internacional de Estudos do Trabalho, subordinado à OIT, estabelece uma relação direta entre a informalidade e o desenvolvimento das economias. “É difícil saber até que ponto o trabalho informal é produto do subdesenvolvimento econômico e até que ponto é uma de suas causas”, explica. No mundo em desenvolvimento há uma região que ultrapassa os 80% de emprego informal, o sul da Ásia, e outras onde passa da metade (África subsaariana ou América Latina). E em várias dessas regiões, essa falta de proteção afeta mais as mulheres do que os homens. Há áreas em que isso não ocorre (leste da Europa ou Ásia Central), embora como aponta um documento estatístico da WIEGO, isso se deva a que “as mulheres têm muito menos acesso a qualquer tipo de emprego”. Uma afirmação que Roever, em conversa por telefone de Washington, justifica com o legado de economias fortemente centralizadas que deixaram menos oportunidades de auto-emprego para as mulheres cuja condição de informalidade se encontra diante de muitas dificuldades para sair da sombra: “Nas Constituições se reconhece o direito ao trabalho, mas depois muita gente não tem as ferramentas para lutar por seus direitos”. Em uma casa, da porta para dentro, torna-se muito difícil zelar pelo...

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