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Entidades patronais e de trabalhadores realizam primeira rodada de negociações para reajuste do Piso Salarial Estadual em 2016
07/12/2015
Índice reivindicado pelos trabalhadores e oferta dos empresários está bastante distante e a negociação continua na semana que vem A depender do pontapé inicial dado na manhã de hoje, com a primeira rodada de negociações para definir o reajuste do Piso Salarial Estadual, o jogo vai ser longo. Os representantes dos trabalhadores entregaram, ainda em novembro, a pauta com a reivindicação de 15% de reajuste, valor que englobaria a correção pelo INPC – cujos valores totais de 2015 ainda não são conhecidos – mais ganho real. A contraproposta dos empresários, apresentada ao final da primeira rodada na manhã de hoje, 7 de dezembro, girou em torno dos 6 pontos percentuais de reajuste. Para o coordenador sindical do Dieese, Ivo Castanheira, o que os representantes dos trabalhadores vieram fazer na mesa de negociação é valorizar o piso: “o INPC nem se discute, é a correção dos salários, o que nós precisamos fazer é um exercício de negociação que determine um índice de ganho real, para continuarmos no caminho da valorização do piso, como veio ocorrendo nas negociações anteriores”, afirmou. O diretor jurídico da FIESC, Carlos José Kurtz, lembrou que a realização de negociações entre empresários e trabalhadores em Santa Catarina é exemplo único no país. “Construímos uma relação de confiança que é nosso patrimônio, vamos realizar um esforço, dos dois lados, para chegarmos ao acordo mais uma vez”, afirmou. O discurso dos dirigentes da Federação das Indústrias (FIESC) e das Federações patronais que participaram da negociação foi unânime em descrever um cenário de crise e de grandes dificuldades em conceder aumentos salariais. Em contrapartida, os dirigentes das Centrais Sindicais e Federações dos trabalhadores que se fizeram presentes foram enfáticos em afirmar que o discurso da crise não pode ser usado para desvalorizar a força produtiva, que são os trabalhadores. “Precisamos lembrar que o que se negocia aqui é o piso salarial, uma faixa de menos de 20% dos trabalhadores recebe o piso, e é fundamental que esta parcela tenha seus salários valorizados”, afirmou o supervisor técnico do Dieese José Álvaro Cardoso. Com índices tão diferentes entre o pedido pelos trabalhadores e o oferecido pelos empresários, todos concordaram que haverá necessidade de um exercício grande de negociação para o acordo, que é o objetivo comum. Assim, ficou marcada a próxima rodada de negociação para o dia 14 de dezembro, às 11h, na...
Primeira rodada de negociação para o reajuste do Piso Salarial Estadual marcada para dia 7 de dezembro
23/11/2015
Representantes do Dieese, Centrais Sindicais e Federações dos trabalhadores entregaram pauta com reivindicação de reajuste de 15% para o Piso em 2016 No dia 16 de novembro o coordenador sindical do DIEESE, Ivo Castanheira, e os representantes da CUT, UGT, Nova Central, CNTB e Força Sindical estiveram na FIESC (Federação das Indústrias de Santa Catarina), para entregar ao presidente Glauco José Côrte a pauta de reivindicação de reajuste do Piso Salarial Estadual. O índice reivindicado para correção e ganho real do Piso para 2016 é de 15%. Representantes dos trabalhadores e dos empresários marcaram a primeira rodada de negociação para o dia 7 de dezembro, segunda-feira, na sede da FIESC, às 10 horas. “Vamos mais uma vez um esforço de negociação que está fazendo história em Santa Catarina, o único estado do país onde patrões e empresários sentam para negociar o valor do Piso Estadual”, lembrou o coordenador sindical do DIEESE Ivo Castanheira. O Piso Salarial Estadual foi instituído em Santa Catarina em 2010 e, desde então, seu reajuste é negociado anualmente pelas entidades dos trabalhadores e empresariais. O presidente da FIESC manifestou interesse em fechar a negociação ainda em dezembro e falou sobre o que classificou de “ambiente de preocupação, com a economia retraída”. O coordenador do Dieese assinalou que o histórico das negociações em Santa Catarina é de um esforço conjunto para se chegar a um denominador comum que, inclusive, apresentou índices de ganho real para o Piso nos anos anteriores: “Devemos seguir esta história de valorização do piso, que hoje é uma referência em todas as negociações e também cumpre o papel de fomentar a economia...

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