02/03/2017
Negociação fechada entre empresários e trabalhadores recuperou, na média, a inflação. Minuta de negociação deverá ser entregue ao governador após seu retorno da viagem ao Japão Fechada neste dia 2 de março a negociação entre os representantes dos trabalhadores e dos empresários, com um acordo que agradou mais aos empresários do que aos trabalhadores por abranger, em média, as perdas com a inflação. Os valores do Piso Salarial Estadual em 2017 para as quatro faixas são: 1ª faixa: R$ 1.078,00; 2ª faixa: R$ 1.119,00; 3ª faixa R$ 1.179,00, 4ª faixa: R$ 1.235,00. Os trabalhadores que recebem este piso deverão receber retrativo a janeiro de 2017. A quinta e última rodada realizada nesta quinta-feira marcou uma das negociações mais difíceis, com grande esforço para que a negociação chegasse a termo. Ao final, o coordenador técnico do Dieese, Ivo Castanheira, afirmou que não foram alcançadas as expectativas dos trabalhadores, de ganho real e valorização do Piso. “Cumprimos o dever de negociar e estamos apostando num processo contínuo, que retome no ano que vem o crescimento real dos pisos”. Também para a presidente da CUT-SC Anna Júlia Rodrigues a negociação foi insatisfatória: “Se chegamos aos índices apresentados foi por insistência de algumas centrais que não abriram mão de seus princípios e não aceitaram negociar valores abaixo da inflação, mas congelamos em 2017 um processo estabelecido nos últimos anos, que foi de ganho real a cada negociação”, afirmou. Após a negociação, a presidente da CUT-SC também comentou o discurso final do presidente da FIESC, Glauco José Côrte, onde ele usou a negociação do Piso Salarial Estadual como exemplo da livre negociação defendida pelo presidente Temer no projeto de Lei que propõe o negociado sobre o legislado: “Esta não é uma comparação possível, não se pode aceitar que o mesmo presidente da FIESC que assina nota contra os servidores públicos de Florianópolis e defende em artigos a reforma da previdência que condena os trabalhadores a morrerem sem se aposentar, compare uma negociação legítima com a ameaça que significa substituir a legislação de direitos mínimos pela negociação coletiva”, protestou Anna Júlia. A minuta com os valores negociados pelos representantes dos empresários e dos trabalhadores seguirá agora o rito previsto em Lei: será entregue oficialmente ao governador Raimundo Colombo após seu retorno do Japão, para onde embarca hoje em missão internacional. Na sequência o governador apresentará Projeto de Lei Complementar a ser apreciado na Assembleia Legislativa para finalmente os valores do Piso Salarial Estadual se tornar Lei. Valores do Piso Salarial Estadual em Santa Catarina Faixas 2016 (R$) 2017(R$) 1ª FAIXA – agricultura e pecuária – indústrias extrativas beneficiamento – empresas de pesca e aquicultura – empregados domésticos – indústrias da construção civil – indústrias...30/01/2017
O debate será na sexta-feira, dia em que também ocorrerá nova rodada de negociação do Piso Salarial Estadual As centrais sindicais definiram pela realização do Debate sobre a Reforma na Previdência e a minimização da Previdência Pública na próxima sexta-feira, dia 3 de fevereiro. O debate será realizado a partir das 9h, no auditório da FECESC (Av. Mauro Ramos, 1624, Centro, Florianópolis), com organização do Dieese. Para o coordenador técnico do Dieese, José Álvaro de Lima Cardoso, a PEC 287, que tramita no Congresso, tem como finalidade dificultar o acesso à Previdência e diminuir os valores dos benefícios dos sistemas previdenciários dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos federais, estaduais e municipais. Este é um debate que interessa aos trabalhadores de todos os setores e todos/as estão convidados a participar. Na sequência do debate, às 13h30, será realizada mais uma rodada de negociação do Piso Salarial Estadual, na sede da FIESC, onde os dirigentes representantes das centrais e federações de trabalhadores estarão à mesa com os dirigentes empresariais. As centrais estão convidando os trabalhadores e trabalhadoras para comparecer no local e acompanhar as negociações, que estão sendo as mais difíceis desde que se iniciou a negociação do Piso em Santa Catarina. Inscreva-se e participe do debate: Para se inscrever e para mais informações, ligue (48) 3228-1621 ou escreva no e-mail...28/11/2016
Primeira rodada de negociação para definir o Piso Salarial Estadual de 2017 foi realizada neste dia 28 de novembro, mas os empresários não apresentaram índices para reajuste Nenhuma contraproposta foi apresentada pelos empresários na primeira rodada de negociação para o reajuste do Piso Salarial Estadual de 2017. A rodada foi realizada na tarde desta segunda-feira, 28 de novembro, na sede da FIESC, em Florianópolis. Os dirigentes das Centrais Sindicais e Federações representantes dos trabalhadores esperavam a contraproposta como resposta à pauta de reivindicação entregue no dia 24 de outubro. A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 19 de dezembro. A reunião entre representantes dos empresários e trabalhadores durou mais de duas horas, quando os dois lados apresentaram argumentos para defender um maior ou menor reajuste dos pisos. Os dois lados da mesa concordam em um ponto: há uma crise no Brasil. Dali em diante, as discordâncias ficam claras, principalmente sobre o caminho a se tomar para sair dela. “Nós precisamos valorizar o trabalho, reajustar os salários, fazer girar a economia interna e retirar os recursos do mercado financeiro para investir na produção”, defendeu o técnico do Dieese subseção da Fecesc Maurício Mulinari. Para ele, a conta da crise não pode recair sobre os trabalhadores, que já viram o seu salário desvalorizar 5% no último ano e, enquanto isso, “o Brasil está entre os 10 países que mais tiveram novos milionários em 2016 e onde o mercado de luxo cresceu 11%”, apontou. A presidente da CUT, Anna Julia Rodrigues, afirmou que a situação dos trabalhadores ficou muito pior depois do golpe no país e foi firme em cobrar dos empresários uma posição a favor da valorização do piso: “Nós estamos falando dos menores salários, da parcela que ganha menos, a decisão passa pelos números, mas também é política”, afirmou. O presidente da Nova Central Sindical, Altamiro Perdoná, também lembrou aos empresários que a crise provoca reação nos trabalhadores, que estão comparecendo em grande número nas assembleias e não vão aceitar que os seus representantes negociem salários rebaixados. Para o coordenador sindical do Dieese e diretor da Fecesc Ivo Castanheira, o processo negocial é, também, um “exercício de paciência”. “Precisamos insistir na nossa posição de que não faz sentido instituir um processo de negociação para rebaixar salários, queremos a recuperação inflacionária e também ganho real, ainda que o ganho real seja em patamares menores do que realmente seria justo, mas de forma a estabelecer um gráfico crescente na valorização dos salários”, afirmou. A pauta entregue pelos trabalhadores reivindica o reajuste do Piso para: 1ª faixa: R$ 1.160,00; 2ª faixa: 1.205,00; 3ª faixa: 1.270,00 e 4ª faixa: 1.332,00. “A expectativa para a rodada do dia 19 de dezembro é...24/10/2016
Centrais sindicais entregaram Pauta de Reivindicação na FIESC hoje (24/10/2016) e primeira negociação foi marcada para 28 de novembro Foi entregue na manhã desta segunda-feira, 24/10/2016, a pauta de reivindicação dos trabalhadores para o reajuste do Piso Salarial Estadual em 2017. Os representantes das centrais sindicais e do Dieese foram recebidos pelo assessor jurídico da FIESC Carlos José Kurtz. As centrais CUT, Intersindical, CTB, Nova Central, UGT e Força Sindical assinam a pauta que reivindica o reajuste do Piso para: 1ª faixa: R$ 1.160,00; 2ª faixa: 1.205,00; 3ª faixa: 1.270,00 e 4ª faixa: 1.332,00. O assessor da FIESC Carlos Kurtz informou que haverá reunião de diretoria da FIESC no dia 18 de novembro e que na sequência a Federação deverá reunir também as federações patronais do Comércio, Agricultura, Transportes e Hospitais. Desta forma, ficou marcada a primeira rodada de negociação entre empresários e trabalhadores para o dia 28 de novembro, às 13h30. O coordenador sindical do Dieese Ivo Castanheira lembrou que as centrais dos trabalhadores se reuniram ainda em outubro para apresentar a pauta de negociação porque entendem que é de interesse dos trabalhadores, empresários e da sociedade catarinense que o piso seja negociado, a contento para todas as partes, de preferência até o mês de dezembro. Ele lembrou ainda para o assessor da FIESC que esta também é uma solicitação dos deputados da Assembleia Legislativa, uma vez que o reajuste do piso, depois de negociado, segue para o governador e deste para a ALESC, em forma de Projeto de Lei. “Todos os anos somos questionados pelos deputados, pois sempre recorremos a eles para agilizar os trâmites de um PL que já entra com atraso, lá em fevereiro ou março, quando o reajuste do piso deve se dar antes, em janeiro, data base do mesmo”, lembrou Castanheira. Portanto, a expectativa é de que 2017 se inicie já com o reajuste em...17/10/2016
Centrais Sindicais e Federações presentes na Plenária do Movimento Sindical Catarinense aprovaram a pauta que será entregue para os empresários As centrais sindicais e federações catarinenses aprovaram a pauta de reivindicação a ser entregue aos empresários para definir o reajuste do Piso Salarial Estadual em 2017. A pauta foi debatida na manhã desta segunda-feira, 17/10, durante a Plenária do Movimento Sindical Catarinense organizada pelo Dieese. Agora, será feito contato com a FIESC para marcar a data de entrega da pauta aos empresários, dando assim início às negociações. “A negociação anual em torno do reajuste do Piso Salarial Estadual unifica fortemente todas as centrais e federações, o que nos possibilita iniciar o processo ainda em outubro e, desta forma, iniciaremos as negociações com o objetivo de termos o índice definido, de preferência, ainda em dezembro de 2016, para que entre em vigor em janeiro de 2017”, explicou o coordenador sindical do Dieese Ivo Castanheira, diretor da Fecesc. A reunião contou com a presença de representantes da CUT, UGT, Nova Central, Intersindical, Força Sindical e Fetiesc, além das demais federações representadas pelas centrais. Entre as bandeiras comuns para o todo o movimento sindical catarinense está a recuperação da inflação e ganho real para o Piso. Os dirigentes avaliam que o processo de negociação que ocorre todos os anos no estado é de importância fundamental e que se faz necessária a mobilização em todo o estado para que a mesma chegue a bom termo de forma a garantir que não haja nenhuma perda para os trabalhadores. Papel importante do Dieese A assessoria que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico – Dieese tem prestado ao movimento sindical está evidenciada no processo de negociação do Piso Salarial Estadual e também nas diferentes negociações de cada categoria por todas as regiões do estado. Considerado como modelo pelo Dieese nacional, o escritório regional de Santa Catarina apresentou às centrais sindicais e federações uma proposta diferenciada de trabalho conjunto entre o departamento e o movimento sindical. Representando o Dieese Nacional na Plenária desta segunda-feira, o diretor geral da Escola Dieese Nelson Karam explicou que a proposta tem objetivo de fortalecer o trabalho das Centrais Sindicais sócias do Dieese em Santa Catarina, através do desenvolvimento de estudos regionais e formação sindical para dirigentes. “O Dieese quer ampliar sua atuação nos escritórios regionais, indo além dos estudos individuais de cada categoria e pensando o mundo do trabalho como um todo na região e vamos iniciar esta experiência aqui em Santa Catarina”, explicou...Siga-nos
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