26/04/2017
Dirigentes do comércio e serviços de todas as regiões do estado se reúnem em Florianópolis para se preparar para a guerra que será a defesa dos direitos dos trabalhadores Emoção e espírito de luta são expressões que podem descrever parte do que foi o primeiro dia do 13º Congresso Estadual da FECESC, que iniciou neste 25 de abril, no SESC Cacupé, em Florianópolis, com 151 participantes. O presidente da FECESC Francisco Alano coordenou a mesa e fez um discurso emocionado lembrando que a data do Congresso foi alterada em função da Greve Geral no dia 28. “Relacionei aqui as ações que os sindicatos fizeram nos últimos tempos contra as reformas da previdência e trabalhistas. Vocês são fantásticos. Nós somos fantásticos. Vocês que estão aqui, homens e mulheres que estão aqui têm que decidir que Federação nós seremos daqui pra frente. Somos combativos, mas precisamos ir para a guerra. Temer nos chamou pra guerra. Essa quadrilha que está lá em Brasília querem tirar nossos direitos” afirmou o presidente da FECESC. Para Alano, “Nós temos que voltar a ter a capacidade de nos indignar. Se não nos indignarmos, eles roubam tudo mesmo, e esse congresso tem esse papel. Se não fizermos isso não vamos honrar nossa história. Temos que sair daqui convictos de qual a nação queremos construir ou reconstruir daqui para a frente” disse, lembrando que os parlamentares catarinenses tiveram uma demonstração disso na ação realizada na Assembleia Legislativa quando o deputado federal Celso Maldaner realizou uma Audiência Pública como tentativa de desvirtuar a posição dos catarinenses em relação à Reforma Trabalhista . “Não tem arrego! É o que dissemos e é o que temos que fazer com nossos inimigos de classe, temos que fazer isso sempre, fazer um bom combate porque com o bom combate a gente chega à vitória”, concluiu. A sessão de abertura contou com a representação dos deputados estaduais Ana Paula Lima, Luciane Carminatti, Neodi Saretta e Dirceu Drecsh; representando a CUT Nacional, o diretor Valeir Ertle; representando o Dieese, o coordenador sindical Ivo Castanheira; pela Contracs-CUT o diretor Julimar Roberto; a presidente da CUT-SC Anna Julia Rodrigues; o presidente da Confederação Sindical Internacional João Felício. A crise mundial, o golpe no Brasil e as conseqüências para os trabalhadores Após a abertura solene, foi realizada a mesa de debates com o tema “A crise mundial, o golpe no Brasil e as conseqüências para os trabalhadores”, com os palestrantes João Felício, presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI) e o juiz Luiz Antonio Colussi, diretor legislativa da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra). A coordenação da mesa ficou à cargo do diretor do SEC Canoinhas Fernando José Camargo e a diretora do SEC Tubarão Elizandra Rodrigues Anselmo....24/04/2017
Numa conjuntura adversa, trabalhadores do comércio e serviços de todas as regiões do estado realizarão, de 25 a 27 de abril, o Congresso com objetivo de organizar a categoria para as lutas. No dia 28 os dirigentes estarão de volta aos seus municípios para participarem da Greve Geral que ocorrerá em todo o país O 13º Congresso Estadual da FECESC inicia nesta terça-feira, dia 25 de maio e segue até quinta-feira, dia 27, no SESC Cacupé, em Florianópolis. A data do evento sofreu alteração para permitir que todos os dirigentes dos sindicatos de trabalhadores no comércio e serviços possam estar em suas bases na sexta-feira, dia 28 de abril, para participarem ativamente da Greve Geral chamada pela CUT e demais centrais sindicais, pela Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo e movimentos sociais. A Greve marcará a reação dos trabalhadores brasileiros à retirada de direitos promovida pela aprovação da terceirização e pelos projetos de reforma trabalhista e da Previdência. “Os trabalhadores do comércio e serviços estão desde o início do mês chamando sua base e convocando trabalhadores e trabalhadoras para a Greve Geral e o Congresso será uma ótima oportunidade para aprofundarmos o debate e prepararmos nossos dirigentes para uma luta ainda maior que vem por aí”, lembrou a diretora da FECESC Rosemeri Prado Miranda. O debate “A crise mundial, o golpe no Brasil e as consequências para os trabalhadores”, previsto para a terça-feira às 14h30, contará com a presença de João Felício, presidente da CSI (Confederação Sindical Internacional) e do juiz Luiz Antônio Colussi, diretor legislativo da ANAMATRA (Associação Nacional dos Magistrados) da Justiça do Trabalho. Os delegados e delegadas ao Congresso já realizaram debate antecipado a partir da tese guia do Congresso, que foi discutida nas assembleias realizadas nos sindicatos. Na reflexão dos participantes está uma análise sobre a origem da atual crise brasileira, a pauta do golpe no governo federal e o desastre econômico do governo Temer....10/04/2017
Deputados e empresários não aguentaram a pressão e reunião que iria discutir a reforma Trabalhista foi cancelada A reunião do Fórum Estadual sobre o Projeto de Lei 6.787/2016 se transformou na expressão do que os trabalhadores pensam da reforma Trabalhista proposta pelo governo Temer: vaias e palavras de ordem tomaram conta do Plenário Deputado Osni Régis, na ALESC, desde o início da sessão, deixando bem claro o repúdio não somente à reforma Trabalhista, mas também aos políticos e empresários catarinenses que participam desse golpe contra os direitos sociais e trabalhistas. Convocada pelo deputado federal Celso Maldaner (PMDB/SC), a reunião foi cancelada na sequência, pois a pressão dos trabalhadores foi intensa. O deputado Maldaner convidou para a reunião, nesta segunda-feira 10 de abril, representantes da Fiesc, Facisc, Faesc e Fetrancesc, todas patronais, além do deputado federal Vitor Lippi (PSDB/SP), que também defende a reforma. “Celso Maldaner claramente quis montar um cenário para levar a Brasília a falsa ideia de que Santa Catarina está a favor de uma reforma que retira direitos dos trabalhadores e precariza as relações de trabalho”, avaliou o diretor da FECESC Nadir Cardozo dos Santos. “Mas nós demos a resposta, vindo aqui e mostrando, de forma muito clara, que repudiamos essa tentativa de espetáculo do deputado e também repudiamos essa reforma que querem fazer à revelia dos trabalhadores”, completou. Palavras de ordem como “Não tem arrego, você tira meu direito e eu tiro seu sossego”, “Golpistas, fascistas, não passarão” e “Trabalhador unido jamais será vencido” tomaram conta do ambiente e os manifestantes mostravam faixas e cartazes repudiando a retirada de direitos. Para o presidente da FECESC, Francisco Alano, “Não há mais espaço para permitir que continuem solapando nossos direitos. A Terceirização, que é a escravidão moderna, foi aprovada apesar de todas as manifestações contrárias de todos os cantos do Brasil, portanto não permitiremos que esse verdadeiro assalto aos nossos direitos continuem”. A CUT-SC e demais centrais, federações e sindicatos de trabalhadores de todo o estado estão organizando uma série de protestos para pressionar os deputados catarinenses para votarem contra essa reforma. Além da greve geral do dia 28 de abril, várias manifestações vão ocorrer ao longo do mês de abril, que promete ser de muita luta e resistência dos trabalhadores....10/04/2017
Por Ivo Castanheira – Coordenador sindical do Dieese e diretor da FECESC Estamos vivendo um momento difícil, sem perspectiva de ampliar ou manter direitos trabalhistas que conseguimos ao longo de anos, com muito sacrifício. O atual presidente Michel Temer, aliado com uma grande parcela dos empresários, ampla maioria dos deputados federais e senadores, votam projetos de leis e emendas constitucionais que tiram direitos dos trabalhadores. Por outro lado, os projetos apresentados não reduzem as grandes aposentadorias e não mexem nas grandes fortunas, deixando a conta somente para os trabalhadores pagar. Na Reforma da Previdência, querem instituir 65 anos como idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres e desvincular o reajuste dos benefícios da previdência ao salário mínimo. Se esta proposta for aprovada, para conseguir se aposentar com o teto máximo precisaremos contribuir por 49 anos. Isso significa que dificilmente vamos conseguir nos aposentar, vamos pagar a vida inteira e não vamos usufruir de nada do que contribuímos para a Previdência. A Reforma Trabalhista deste governo também segue o objetivo principal de retirada dos direitos dos trabalhadores. Já foi aprovada a Lei da Terceirização, tanto para o setor privado quanto para o serviço público. Aprovada no final do mês de março por ampla maioria dos deputados federais, a Terceirização foi sancionada por Temer. Na prática, reduz o nosso salário, dificulta a cobrança de direitos como férias, 13º salário e FGTS, enfraquece os sindicatos e não facilita a criação de novos empregos. Outro projeto que tramita no Congresso Nacional, que foi arquivado pelo Governo Lula em 2003 e desengavetado agora, é o que trata do Negociado sobre o Legislado. Significa que podemos negociar abaixo do que prevê a Lei, tudo pode ser negociado, 13° salário, férias, hora extra, jornada de trabalho, etc. Todas as propostas de reformas para tirar nossos direitos que Temer está encaminhando têm apoio de ampla maioria entre os 513 deputados federais e 82 senadores. Precisamos nos mobilizar e pressionar não somente deputados e senadores catarinenses, mas também nossos deputados estaduais e os vereadores de cada uma de nossas cidades, porque o resultado nefasto destas medidas será sentido em nosso estado e municípios, onde a economia local irá minguar. E, estes políticos virão pedir votos no ano que vem. Será que os deputados e senadores que votarem contra os trabalhadores terão coragem em 2018 de pedir nossos votos? O movimento sindical tem o dever de informar o nome e o partido de todos os que votarem para tirar nossos direitos. Eles não passarão! ...07/04/2017
FECESC convoca trabalhadores no comércio e serviços para se mobilizarem em defesa dos direitos trabalhistas Trabalhadores de todo o país estão se informando, tomando ciência de que o governo golpista instalado no país tem um claro objetivo: a destruição dos direitos trabalhistas. A reação tem aparecido em todos os cantos do país: audiências públicas nas Câmaras Municipais e Assembleias Estaduais debatem e aprovam moções rejeitando a reforma da Previdência, manifestações nas ruas de grandes, médias e pequenas cidade repudiam a reforma trabalhista e a terceirização, as redes virtuais registram a revolta pela retirada de direitos. Por todos os lados, acorda a consciência coletiva do que está sendo feito nesse país: recupera-se em poucos meses os privilégios dos ricos, que lentamente estavam sendo combatidos pelos últimos governos eleitos. E, no caminho para atingir este objetivo, promove-se a destruição dos direitos sociais e trabalhistas. São os trabalhadores, os pobres e as minorias que estão pagando o pato, e muito caro. Na construção da revolta popular o dia 28 de abril será decisivo. Centrais sindicais e movimentos sociais organizam, para este dia, a Greve Geral que vai parar o país. Precisamos e devemos dar uma resposta à altura para esse governo ilegítimo, para a grande parcela de congressistas conservadores, grandes empresas e grande mídia, afirmando que NÃO ACEITAREMOS NENHUM DIREITO A MENOS! Por isso, a diretoria da FECESC convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras catarinenses, de todas as regiões, para ir às ruas nesse dia de Greve Geral, com suas faixas e cartazes levando a mensagem de que os trabalhadores querem um país para todos e não só para os ricos. Não permitiremos que rasguem a CLT, ameacem direitos como férias, FGTS e outros, não aceitaremos a terceirização sem limites que precarizará ainda mais as relações de trabalho, não nos calaremos diante da ameaça de destruição da Previdência. Chamamos trabalhadores e trabalhadoras no comércio e serviços para estarem conosco nessa luta que é nossa. NÃO À TERCEIRIZAÇÃO! NÃO À REFORMA TRABALHISTA! NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA! NENHUM DIREITO A MENOS! FORA TEMER! Construindo a GREVE GERAL. Diretoria da...Siga-nos
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