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JBS é acusada de falsificar assinatura de trabalhador para não pagar direitos
07/12/2018
A Seara Alimentos, do grupo JBS, está sendo investigada pela PF e MPF por falsificação de documentos de vários trabalhadores em processos trabalhistas. Grupo pode ter todas as ações no país contestadas A Seara Alimentos, do Grupo JBS, será investigada por falsificação de assinaturas de trabalhadores e trabalhadoras em processos trabalhistas pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal de Santa Catarina e pelo Ministério Público do Trabalho. A unidade da empresa em São José foi acusada de manipular documentos para não pagar direitos trabalhistas. A empresa pode ser criminalizada por estelionato, frustração de direito assegurado por lei trabalhista, falsificação de documento público, falsificação de documento particular e falsidade ideológica. Além disso, todas as ações trabalhistas contra a empresa podem contestadas em todo o país, segundo o advogado do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Florianópolis  (SITIALI), filiado à CUT, Walter Beirith. O SITIALI, disse o advogado, vai pedir para que todo o grupo JBS seja investigado, pois essa prática pode ocorrer não apenas na unidade de São José, mas em todo o país. “Não sabemos ainda quem adulterou as assinaturas dos trabalhadores e trabalhadoras. Se foi o RH [departamento de recursos humanos da empresa] local ou se a ordem veio de cima para baixo”, afirma. “Mas, caso tenha sido uma ordem da direção, todos os processos trabalhistas que envolvem a JBS poderão ser suspensos no país, pois a empresa utilizou de fraude  para induzir o Judiciário a erro, com documentos falsos”, explicou o advogado.   A denúncia   A notícia crime foi protocolada por Ramon Neves Mello e Marcos Adauto de Carvalho, advogados da ex-funcionária da Seara Alimentos, Maiara Nunes de Oliveira, que percebeu durante o processo trabalhista que as assinaturas que constavam em diversos documentos apresentados pela empresa como sendo suas, eram, na verdade, falsificações grosseiras. Após a denúncia de Maiara, chegou ao conhecimento do SITIALI outros casos semelhantes. “Esse tipo de crime parece ser rotineiro nos processos trabalhistas contra essa unidade da JBS. Há pelo menos 20 casos que tomamos conhecimento, mas acreditamos que haja muito mais, já que somente esta unidade tem 1200 trabalhadores”, afirma o advogado do sindicato. Segundo Walter Deirith, já foi comprovado, por meio de laudos periciais particulares, que houve alteração de assinaturas de funcionários em outros dois casos. “As diferenças nas assinaturas em todos os processos que tivemos acesso são gritantes, mas precisamos do laudo pericial para comprovar o crime que a JBS vem praticando”. O SITIALI faz ainda um alerta para que todos os ex-funcionários da JBS no Brasil entrem com ações trabalhistas contra o grupo empresarial em casos semelhantes a esse.   Empresa é recorrente em praticas contra seus funcionários   Esta não é a primeira vez que...
Chapa CUTista sai vitoriosa numa disputa contra a Força Sindical
09/12/2016
Trabalhadores da Alimentação da Grande Florianópolis entenderam que sindicato é para lutar pelos trabalhadores, eles elegeram a Chapa 1 com mais de mil votos de diferença contra a chapa da Força Sindical Depois de uma pesada disputa, o grupo de trabalhadores da Chapa 1, coordenado pela CUT, saiu vitoriosa da eleição do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação da Grande Florianópolis e Vale do Rio Tijucas – Sitiali. Foram 3.986 votos coletados, destes 2.657 para a Chapa 1 e 1.109 para a Chapa 2 da Força Sindical. O sindicato, em abril deste ano, sofreu uma intervenção judicial devido as denúncias de desvio de dinheiro do ex-presidente Arlindo, sua esposa e dois advogados. Toda a direção, formada por 35 pessoas foi afastada e uma Junta Governativa passou a coordenar o sindicato até que novas eleições fossem realizadas. A Junta era composta do tesoureiro da CUT-SC, Neudi Giachini, do presidente da FECESC, Francisco Alano e do presidente do Sinergia, Mario Jorge Maia. Foram nove meses de intenso trabalho, várias negociações coletivas e apuração dos desvios do ex-presidente. “Assumimos a coordenação da entidade e nos espantou o descaso da direção expulsa pela justiça para com os trabalhadores tinham negociações abaixo do piso estadual e a entidade havia um rombo de mais de 4 milhões de reais”, explicou Neudi. Renaldo Pereira, Secretário Geral da CUT-SC e dirigente do Ramo da Alimentação ressalta a importância desse sindicato para o conjunto dos trabalhadores da alimentação e agradece o envolvimento de todos e todas que participaram desse processo e conquistaram a vitória. “Foram meses de intensa campanha e forte debate. Tivemos que dialogar com trabalhadores que nunca viram o seu sindicato no local de trabalho. A vitória só foi possível, pois os companheiros e companheiras dos sindicatos CUTistas da regional, do estado e do ramo da alimentação nacional, se doaram nessa disputa”. Renaldo ressalta também a qualidade da chapa da CUT, formada por trabalhadores comprometidos nos seus locais de trabalho. Para Rogério Manoel Côrrea, coordenador da Regional Florianópolis da CUT essa vitória é de extrema importância para todo o conjunto da classe trabalhadora, em especial para à CUT. “A chapa da oposição fez uma campanha pautada em ataques contra a CUT e ter um resultado com essa grande diferença de votos, só demonstra como os trabalhadores reconhecem o trabalho histórico que faz a central, em defesa dos direitos de todos”, salienta Rogério. A direção tomará posse no próximo dia 19 de dezembro, Tiago da Silva Fernandes, presidente eleito pela Chapa 1 está ciente dos desafios e assumir um dos maiores sindicatos da alimentação do estado, porém está feliz de representar os trabalhadores na entidade sindical. “Agora o sindicato está nas mãos dos trabalhadores! ” Fonte:...
Justiça determina afastamento da Diretoria do SITIALI e bloqueio de dinheiro e bens de ex-presidente, de sua esposa e de dois advogados
28/06/2016
Ministério Público do Trabalho ajuizou ações por fraude na gestão da entidade e violação a democracia sindical. Somente de janeiro a abril de 2016, foram desviados quase R$ 2 milhões O Juiz Hélio Bastida Lopes, da 1ª Vara do Trabalho de Florianópolis, concedeu liminares favoráveis ao Ministério Público do Trabalho em Ações Civis Públicas ajuizadas contra Arlindo João Bertotti, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação da Grande Florianópolis e sua esposa, Lucimar Conhaqui Bertotti, por fraude na gestão da entidade e violação a democracia sindical. As decisões judiciais determinaram o afastamento imediato da diretoria do SITIALI, realização de novas eleições, administração por junta governativa, quebra do sigilo fiscal e bancário, bloqueio de contas e de todo o patrimônio do ex-presidente e de sua esposa. Também foi determinado o bloqueio de numerário e do patrimônio dos advogados Mirivaldo Aquino de Campos e José Vilson Marchi que receberam honorários advocatícios indevidamente. O bloqueio de de dinheiro e patrimônio dos advogados deve observar os limites de R$ 380.000,00 (trezentos e oitenta mil reais) e R$ 378.000,00 (trezentos e setenta e oito mil reais), respectivamente. O Ministério Público do Trabalho moveu a ações após constatar que, do total de oito mil trabalhadores que integram a categoria, somente 25 são sindicalizados e todos formavam a diretoria do sindicato, além de verificar a dilapidação dos cofres sindicais e o enriquecimento ilícito do seu ex-presidente, em valores que podem ultrapassar 4 milhões de reais. O MPT também apurou que somente de janeiro a abril de 2016, foram desviados quase R$ 2 milhões de reais, contando o ex-presidente com patrimônio incompatível com a sua renda, sendo proprietário de 11 imóveis e valores absolutamente expressivos em aplicações financeiras. O ex-presidente do SITIALI adotava diversos subterfúgios visando dilapidar o patrimônio do sindicato e enriquecer ilicitamente, alugando seus imóveis para o sindicato, recebendo pagamentos indevidos a título de ajuda de custo, empregando parentes, fazendo empréstimos para advogados, pagamentos sem autorização da diretoria executiva, dentre outros. Somente em uma semana, no mês de abril de 2016, o ex-presidente sacou em dinheiro cerca de R$ 90 mil reais, sem qualquer comprovação de gastos. Houve ainda um pagamento de R$ 200.00,00 ao ex-presidente do sindicato, em razão de supostos empréstimos feitos em nome dele ao SITIALI, sem qualquer comprovação destas operações. O sindicato também pagou tratamentos dentários ao filho do ex-presidente, que a exemplo da esposa do ex-presidente, era empregado do SITIALI. O MPT também constatou que foram pagos de forma indevida honorários advocatícios para os dois advogados, no importe de R$ 378.000,00 mil e R$ 380.000,00 dois dias após a determinação judicial de bloqueio das contas do sindicato. O advogado Mirivaldo Aquino de Campos já firmou Termo de Ajuste...

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