09/10/2019
A ampla defesa da classe trabalhadora está entre as propostas de mudanças na atuação sindical apresentada por dirigentes durante o 13º Concut ACOMPANHE a cobertura completa do congresso no site e redes sociais da CUT Brasil: https://www.cut.org.br/ e https://www.facebook.com/cutbrasil Para combater o neoliberalismo econômico e as perdas de direitos promovidas pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) é necessário mudar a forma de atuação sindical atual e, além dos que têm carteira assinada, defender também os desempregados, os contratados sem carteira e sem direitos e os informais que não têm quem os represente. “Como diz o Papa Francisco, precisamos ser sentinelas e cuidar também de quem perdeu seus empregos. Se queremos de fato ser a Central dos Trabalhadores não podemos ter a lógica de defender só quem tem carteira assinada. Precisamos cuidar dos desempregados, dos que perderam a dignidade e perderam toda a possibilidade de terem alguma proteção social do Estado”, defendeu a vice-presidenta da CUT, Carmen Foro. A proposta foi feita durante os debates da mesa “Sindicatos fortes, direitos, soberania e democracia”, formada pelo presidente da CUT, Vagner Freitas, a vice-presidenta da entidade Carmen Foro, o secretário de Relações Internacionais, Antonio Lisboa e pelo ex-ministro das Relações Exteriores do governo Lula, Celso Amorim. O debate ocorreu nesta terça-feira (8), durante o 13º Congresso Nacional da CUT (Concut), que está sendo realizado na Praia Grande (SP). Nos momentos mais dramáticos para o país e para a classe trabalhadora, quando o Brasil parou para assistir a articulação política, midiática e jurídica do golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff e colocou em seu lugar um presidente afinado com os empresários e os banqueiros, disposto a tirar direitos sociais e trabalhistas, a CUT foi capaz de dialogar em conjunto com os movimentos sociais, importantes instrumentos para a luta coletiva, como as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, resgatando a verdadeira luta de classes, analisou Carmen Foro. Para a dirigente, é preciso responder no próximo período a uma pergunta chave, quem a CUT vai representar? Ter claro que a disputa a fazer é uma disputa de projeto de Nação e a chave para isso é a defesa das riquezas do país, das estatais, e da democracia. “Defender a democracia é defender a liberdade de Lula, sem tornozeleira, porque Lula é inocente e quem tramou contra ele é que deve ir para a cadeia. Nossa luta também é por soberania, defender a soberania da Amazônia, nossas empresas estratégicas de energia e petróleo. Tudo isto é uma questão de vida e morte, assim como a luta incansável da unidade da classe trabalhadora para a garantia de direitos e para enfrentar a destruição da educação no país que vem sendo feita...Siga-nos
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